Dica do colega Hélio Lombardo
Bem, é uma possibilidade...
A assinatura cabalística do judeu sefaradi Cristóvão Colombo
Posted by Jorge Magalhães
10/14/2007
A assinatura cabalística dojudeu sefaradi Cristóvão Colombo Jane Bichmacher de Glasman, escritora,doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica.Foi uma das fundadoras e coordenou o Setor de Hebraicoda UERJ e o Programa de Estudos Judaicos da UERJ Em12 de outubro de 1492 a América foi descoberta pelo genovês CristóvãoColombo. A frase, ponta da língua desde a nossa infância, pode ser umasucessão de erros. Pesquisas recentes revelam que o continente americanojá havia recebido visitantes (de fenícios a chineses), que Colombo nãoera italiano... e que sequer seu nome era esse! O ano de 1492 é divisorde águas na história em geral e na judaica, em particular. A ida àsAméricas "coincide" com a expulsão dos judeus da Espanha. A polêmicacomeça na proximidade das datas destes dois eventos muito relevantes(sua frota zarpou dois dias após o prazo estabelecido pelos monarcaspara os judeus abandonarem o reino). A discussão esquenta com ohistoriador Mascarenhas Barreto, em "O Português Cristóvão Colombo,Agente Secreto do Rei Dom João II", afirmando que o descobridor eraportuguês e judeu. Colombo conhecia as línguas clássicas (mantinha umdiário em latim e outro em grego) e o hebraico; não escrevia italiano,mas um "portunhol". Dominava o Antigo Testamento, além de escrever em umestilo bíblico. Um cristãoda sua época, não teria este conhecimento específico. Em uma de suascartas ele ainda escrevia as iniciais de Baruch Hashem, B''H (como eumesma faço em todos os meus escritos, devido à minha formaçãoreligiosa). Colombo conhecia o hebraico; dominava o Antigo Testamento,além de escrever em um estilo bíblico. Em uma de suascartas ele ainda escrevia as iniciais de Baruch Hashem, B''H Viviaem meios judaicos, tinha muitos amigos e mestres judeus. A navegaçãoera ensinada em academias judaicas, e os primeiros navegadores foramjudeus e árabes. A viagem de Colombo foi patrocinada por judeus - e nãopelo ouro dos monarcas, como se diz. Sabe-se que com Colombo viajarammuitos cristãos novos. Segundo Oscar Villar Serrano no livro "CristóbalColón: el secreto mejor guardado" na correspondência que mantiveramColombo e seu filho Fernando há muitas provas de sua origem. As cartaseram fechadas com letras em hebraico e as despedidas, uma bençãojudaica. Recomendava ao filho que diante das pessoas se comportasse comomandava a lei canônica, "mas entre nós, temos que conservar nossoscostumes" (sic).O irmão de Cristóvão Colombo foi queimado emValência em 1493 por ser judeu e, curiosamente, foi a própria Igreja quepropôs canonizar o descobridor pelo fato de ter cristianizado osindígenas de América, mas desistiu ao saber que ele era judeu. CristóvãoColombo seria Salvador Fernandes Zarco, que existiu de fato, nobreilegítimo natural da vila alentejana de Cuba em Portugal, neto de JoãoGonçalves Zarco, navegador português de ascendência judaica - o quejustifica os nomes com que ele batizou ilhas (São Salvador e Cuba).Decifrandoa misteriosa assinatura críptica de 27 sinais com que Colombo sempreescreveu seu nome, Barreto acredita ter desvendado a cabala judaica donome e da identidade do navegador. Para isso, o pesquisador utilizou ométodo da leitura espelhada, na qual o ponto e a vírgula podemsignificar, em espanhol antigo, Colon, e em hebraico, Zarco.Cristóvão Colombo seria Salvador Fernandes Zarco,neto de João Gonçalves Zarco, navegador portuguêsde ascendência judaica. O irmão de Cristóvão Colombofoi queimado em Valência em 1493 por ser judeu Colomboé uma forma latinizada do seu apelido. Na sua assinatura hieráticalê-se Xpo ferens além de siglas que originaram interpretações variadas,mais convencionais ou mais esotéricas. Colombo seria até um nome errado,pois nas suas assinaturas aparece o símbolo ":" ("colon" em muitaslínguas, como o castelhano e o inglês), que justifica o seu nome emcastelhano: "Colón". Ele nunca assinou Colombo... Para MascarenhasBarreto a decifração em latim é: Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae,illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt quesignifica: Fernando, duque de Beja e Isabel Sciarra da Câmara são osmeus pais de Cuba. A assinatura dele era contraditória, isto é, possuíamensagens católicas, em latim e mensagens em hebraico, comenta JoséRodrigues dos Santos, autor de Codex 632.Lemos S S A S X M Y e Cristóferens, Cristóvão em grego.Podemosler como Sanctus Sanctus Sanctissimus Sanctus, e do meio para cima: XS =Cristo; MAS= Messias; YS = Jesus. O que seria uma assinatura bemcatólica normal. Podemos, todavia, ler uma assinatura hebraica"escondida" na mesma: Shaday, Shaday, Adonay, Shaday Shemah (nome/atributos de D'us e profissão da fé judaica). Também podemos ler XMYcomo shemi= meu nome, em hebraico. Lendo-se da esquerda para direita,como em hebraico, YMX = Ymax (lê-se imár) = seja apagado. YMX XMY= YmachShemi= que meu nome seja apagado? Que nome? Lê-se na linha de baixo:Xpoferens, que vem de Cristo e nenhum judeu se chama Cristo. Então eleestaria renegando seu nome! E mais: usando o sistema de inversão XMYtorna-se XWY formando YXW = Yeshu, forma como os judeus chamavam Jesus(para diferenciar do nome próprio Yeshua), Ymah Shmo Wezichró (que sejaapagado seu nome e sua memória). Desta forma, através de sua assinatura,Colombo renega sua origem católica e revela sua origem judaica...Publicado na Visão Judaica e Jornal Virtual Alef (Rio deJaneiro-Brasil)
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Magal
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