quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Colombo Judeu?

Dica do colega Hélio Lombardo


Bem, é uma possibilidade...

A assinatura cabalística do judeu sefaradi Cristóvão Colombo

Posted by Jorge Magalhães


10/14/2007

A assinatura cabalística do
judeu sefaradi Cristóvão Colombo Jane Bichmacher de Glasman, escritora,
doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica.
Foi uma das fundadoras e coordenou o Setor de Hebraico
da UERJ e o Programa de Estudos Judaicos da UERJ Em
12 de outubro de 1492 a América foi descoberta pelo genovês Cristóvão
Colombo. A frase, ponta da língua desde a nossa infância, pode ser uma
sucessão de erros. Pesquisas recentes revelam que o continente americano
já havia recebido visitantes (de fenícios a chineses), que Colombo não
era italiano... e que sequer seu nome era esse! O ano de 1492 é divisor
de águas na história em geral e na judaica, em particular. A ida às
Américas "coincide" com a expulsão dos judeus da Espanha. A polêmica
começa na proximidade das datas destes dois eventos muito relevantes
(sua frota zarpou dois dias após o prazo estabelecido pelos monarcas
para os judeus abandonarem o reino). A discussão esquenta com o
historiador Mascarenhas Barreto, em "O Português Cristóvão Colombo,
Agente Secreto do Rei Dom João II", afirmando que o descobridor era
português e judeu. Colombo conhecia as línguas clássicas (mantinha um
diário em latim e outro em grego) e o hebraico; não escrevia italiano,
mas um "portunhol". Dominava o Antigo Testamento, além de escrever em um
estilo bíblico. Um cristão
da sua época, não teria este conhecimento específico. Em uma de suas
cartas ele ainda escrevia as iniciais de Baruch Hashem, B''H (como eu
mesma faço em todos os meus escritos, devido à minha formação
religiosa). Colombo conhecia o hebraico; dominava o Antigo Testamento,
além de escrever em um estilo bíblico. Em uma de suas
cartas ele ainda escrevia as iniciais de Baruch Hashem, B''H Vivia
em meios judaicos, tinha muitos amigos e mestres judeus. A navegação
era ensinada em academias judaicas, e os primeiros navegadores foram
judeus e árabes. A viagem de Colombo foi patrocinada por judeus - e não
pelo ouro dos monarcas, como se diz. Sabe-se que com Colombo viajaram
muitos cristãos novos. Segundo Oscar Villar Serrano no livro "Cristóbal
Colón: el secreto mejor guardado" na correspondência que mantiveram
Colombo e seu filho Fernando há muitas provas de sua origem. As cartas
eram fechadas com letras em hebraico e as despedidas, uma benção
judaica. Recomendava ao filho que diante das pessoas se comportasse como
mandava a lei canônica, "mas entre nós, temos que conservar nossos
costumes" (sic).
O irmão de Cristóvão Colombo foi queimado em
Valência em 1493 por ser judeu e, curiosamente, foi a própria Igreja que
propôs canonizar o descobridor pelo fato de ter cristianizado os
indígenas de América, mas desistiu ao saber que ele era judeu. Cristóvão
Colombo seria Salvador Fernandes Zarco, que existiu de fato, nobre
ilegítimo natural da vila alentejana de Cuba em Portugal, neto de João
Gonçalves Zarco, navegador português de ascendência judaica - o que
justifica os nomes com que ele batizou ilhas (São Salvador e Cuba).
Decifrando
a misteriosa assinatura críptica de 27 sinais com que Colombo sempre
escreveu seu nome, Barreto acredita ter desvendado a cabala judaica do
nome e da identidade do navegador. Para isso, o pesquisador utilizou o
método da leitura espelhada, na qual o ponto e a vírgula podem
significar, em espanhol antigo, Colon, e em hebraico, Zarco.
Cristóvão Colombo seria Salvador Fernandes Zarco,
neto de João Gonçalves Zarco, navegador português
de ascendência judaica. O irmão de Cristóvão Colombo
foi queimado em Valência em 1493 por ser judeu Colombo
é uma forma latinizada do seu apelido. Na sua assinatura hierática
lê-se Xpo ferens além de siglas que originaram interpretações variadas,
mais convencionais ou mais esotéricas. Colombo seria até um nome errado,
pois nas suas assinaturas aparece o símbolo ":" ("colon" em muitas
línguas, como o castelhano e o inglês), que justifica o seu nome em
castelhano: "Colón". Ele nunca assinou Colombo... Para Mascarenhas
Barreto a decifração em latim é: Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae,
illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt que
significa: Fernando, duque de Beja e Isabel Sciarra da Câmara são os
meus pais de Cuba. A assinatura dele era contraditória, isto é, possuía
mensagens católicas, em latim e mensagens em hebraico, comenta José
Rodrigues dos Santos, autor de Codex 632.
Lemos S S A S X M Y e Cristóferens, Cristóvão em grego.
Podemos
ler como Sanctus Sanctus Sanctissimus Sanctus, e do meio para cima: XS =
Cristo; MAS= Messias; YS = Jesus. O que seria uma assinatura bem
católica normal. Podemos, todavia, ler uma assinatura hebraica
"escondida" na mesma: Shaday, Shaday, Adonay, Shaday Shemah (nome
/atributos de D'us e profissão da fé judaica). Também podemos ler XMY
como shemi= meu nome, em hebraico. Lendo-se da esquerda para direita,
como em hebraico, YMX = Ymax (lê-se imár) = seja apagado. YMX XMY= Ymach
Shemi= que meu nome seja apagado? Que nome? Lê-se na linha de baixo:
Xpoferens, que vem de Cristo e nenhum judeu se chama Cristo. Então ele
estaria renegando seu nome! E mais: usando o sistema de inversão XMY
torna-se XWY formando YXW = Yeshu, forma como os judeus chamavam Jesus
(para diferenciar do nome próprio Yeshua), Ymah Shmo Wezichró (que seja
apagado seu nome e sua memória). Desta forma, através de sua assinatura,
Colombo renega sua origem católica e revela sua origem judaica...
Publicado na Visão Judaica e Jornal Virtual Alef (Rio de
Janeiro-Brasil)

--
Magal

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