segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pedra intriga arqueólogos gaúchos


Inscrições rupestres diferem dos registros encontrados no Estado, pelo formato da arte feita em alto-relevo

Há mais de 40 anos, uma pedra com aproximadamente 30 quilos e 35 centímetros de largura está exposta no segundo piso da casa de máquinas da Usina Hidrelétrica de Itaúba, localizada entre os municípios de Pinhal Grande e Estrela Velha.
Até então, ela pouco chamou atenção dos visitantes, mais interessados em conhecerem a estrutura construída para a geração de energia.
Aos olhos de leigos, as inscrições constantes no bloco arenítico são, no máximo, curiosas. Para pesquisadores da área, no entanto, pode se tratar de um achado arqueológico importante para todo o Estado.
As inscrições existentes na chamada Pedra da CEEE, em uma análise inicial, podem ter mais de 5 mil anos.
Possivelmente se trata de um exemplo de arte rupestre que difere, contudo, dos demais encontrados no Rio Grande do Sul, por ser em alto-relevo e apresentar uma simetria que chama a atenção.
De acordo com o assistente da Divisão do Sistema Jacuí, Ademar Santos da Rosa, que também foi morador das proximidades do lugar onde a pedra foi encontrada por operários, esse material foi colocado em exposição unicamente por fazer parte da história da construção da barragem.


Ademar: “Sempre achamos curioso“

“Sempre achamos esse bloco curioso, mas não havíamos nos dado conta do legado histórico deixado por ele”, afirma. Intrigado, Ademar garante que solicitará cuidados redobrados no manuseio da pedra.
“Devemos levar em consideração que ela pode ser uma chave para nosso passado. Como filho da terra, isso muito me orgulha”, justifica.

DÚVIDAS


Para a professora da Universidade da Região da Campanha (Urcamp – campus Alegrete), Taís Vargas Lima, doutora em Arte Rupestre, uma série de dúvidas recai sobre essa pedra.
“Assim que recebi a fotografia desse bloco, entrei em contato com vários especialistas. É unânime, pelo menos por enquanto, que temos em mãos um dado importante sobre o passado. Porém, não conseguimos definir sua procedência. Precisamos realizar análises e, sobretudo, aplicar a técnica científica para chegarmos às respostas que buscamos”, frisa.
Conforme Taís, a maioria das inscrições rupestres são em baixo-relevo e não em alto, como se pode observar na pedra. “Ela tem formas que instigam pela simetria”, reforça. São conjuntos duplos em relevo uniforme em pedra arenítica que poderiam, talvez, representar uma contagem de tempo rudimentar.
Também poderiam ser um emblema religioso itinerante entre as sociedades, entre várias outras formas de interpretação. “O fato é que as pessoas que fizeram não deixaram informações a respeito em nosso tempo. Por isso, há que se ter muito cuidado com qualquer conclusão precipitada. Mas fica o registro do fato nobre desse achado”, explica.
A pesquisa se encontra, apenas, na fase inicial. No entanto, é possível afirmar que é muito pouco provável se tratar de algo natural.

Fonte: GAZ

Sul do Sudão dá primeiro passo para independência definitiva

Cidadão com bandeira do sul do Sudão
Cidadão com bandeira do sul do Sudão

Resultado do referendo mostra que a população do sul escolheu a independência. Agora, líderes de ambas as regiões precisam acertar fronteiras e divisão da cobiçada província petrolífera.

 
O sul do Sudão está prestes a se tornar o mais novo país do globo. Os resultados preliminares oficiais indicam que 98,8% dos cidadãos optaram pela independência da região, que deve se separar do norte do Sudão.
"Foi por isso que nós votamos, para que as pessoas possam ser livres em seu próprio país... Eu dou os parabéns um milhão de vezes", declarou o presidente da parte sul, Salva Kiir, comentando o resultado do referendo realizado entre 9 e 15 de janeiro.
Segundo informou Chan Reek Madut, chefe da comissão do referendo, mais de 99% dos eleitores de dez estados do sul do Sudão votaram pela independência. O porta-voz da comissão, George Makuer, informou que o resultado preliminar divulgado incluiu a opinião de cidadãos sulistas que vivem no norte do Sudão e em outros oito países.
Makuer informou que o resultado ainda será submetido a um cálculo final e que passará por processos legais. "Mas o resultado não deve mudar, talvez só alguns pontos decimais", complementou.
No total, 3,8 milhões de sudaneses votaram a favor da separação, e 44.888 optaram pela unidade do Sudão.
Pendências
O referendo foi uma promessa do acordo de paz assinado em 2005, depois de décadas de conflito entre o sul e o norte. A guerra civil mais longa da história do continente africano custou mais de 2 milhões de vidas.
"O projeto ainda não está acabado, não podemos declarar independência hoje", comentou Salva Kiir. Segundo os termos do tratado, o sul do Sudão poderá declarar sua separação legalmente em 9 de julho.
Até lá, no entanto, há pendências sobre a mesa de negociação. Os líderes do sul e do norte precisam concordar na questão do estabelecimento das fronteiras, em como será feita a divisão da receita pública após a separação e a posse sobre a disputada região de Abyei, onde há exploração de petróleo.
A divisão dos lucros gerados pela indústria petrolífera é a principal ameaça à estabilidade entre as partes e também o maior desafio durante as negociações, já que esta é a principal fonte de recursos de ambos os governos.
No norte
Em Cartum, o presidente sudanês, Omar al-Bashir – o mesmo que encabeçou os esforços do norte para reprimir os conflitos entre 1983 e 2005 – já reconhece a partilha iminente.
No início do mês, al-Bashir havia classificado como "novo começo" a decisão do sul de se tornar a 193º nação do globo, e disse que espera que os dois países tenham relações "amigáveis".
Próxima etapa
Resolvidos os assuntos pendentes entre norte e sul do Sudão, a nova nação independente terá tarefas internas complexas para cumprir.
Melha Rout Biel, professor na Universidade de Juba, ressalta como o trabalho deve começar: "Nós precisamos de uma nova legislação, que possa ser usada como fundamento para as eleições. O governo atual e o Parlamento devem trabalhar num esboço. Depois que isso for decidido, pode-se fazer uma nova eleição."
Uma comissão deve começar a trabalhar numa nova constituição já nos próximos meses. A comunidade internacional aguarda com ansiedade para conferir quão democrático será o novo país.
FONTE: DW

Japão registra quarto ano de queda de sua população

Thaddeus Baklinski       
JAPÃO, 6 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O índice de natalidade do Japão, que está bem abaixo de nível de substituição, combinado com um número cada vez mais crescente de mortes tem trazido como resultado a queda da população japonesa em 123 mil em 2010, o quarto ano consecutivo de implosão demográfica.
Em 2005 o jornal Washington Post predisse com acerto que a população do Japão começaria a diminuir no ano seguinte. Eles predisseram que cairia dos então atuais 128 milhões para 126 milhões em 2015, e para 101 milhões em 2050.
De acordo com uma reportagem da Associated Press, o Japão registrou 1,19 milhões de mortes em 2010 — o número mais elevado desde 1947 quando o ministério da saúde pós-guerra começou a fazer os registros. O número de nascimentos registrados foi de 1,07, resultando numa perda líquida de população.
O relatório do ministério da saúde declara que no fim de 2010 a população total do Japão era de 125,77 milhões, com os cidadãos acima de 65 e mais idosos compondo cerca de um quarto da população. A expectativa é que o número de idosos alcançará 40 por cento em 2050.
De preocupação maior é o aumento rápido no número de pessoas idosas em relação ao número de trabalhadores disponíveis.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa de População e Seguridade Social, em 1995 a população em idade de trabalho do Japão atingiu seu ponto mais elevado, em 87 milhões. Em 2004 o número caiu para 85,08 milhões e no final de 2010 permaneceu em 81,07 milhões.
Um artigo no final do ano passado publicado na revista Economist declarou que, “Se as atuais tendências continuarem, em 20 anos cairá em 20 milhões. Em 2050 cairá abaixo de 50 milhões, formando um quadro demográfico quase perfeito de curva de sino em apenas um século. Entre as nações ricas, só a Alemanha sofrerá uma queda semelhante”.
“Quando as aposentadorias públicas foram introduzidas na década de 1960, havia 11 trabalhadores para cada aposentado”, diz a Economist. “Agora há 2,6, com uma média de OCDE de quatro. Num sinal de crescente desilusão com o sistema de aposentadoria, quase 40% dos trabalhadores autônomos não estão pagando suas contribuições previdenciárias”.
O ministério da saúde registrou 706.000 casamentos em 2010, o número mais baixo desde 1954, culpando como as principais razões para o declínio a decisão de se casar mais tarde na vida e a atitude das mulheres que relutam em largar do emprego e se casar como as principais razões para o declínio.-
Via Blog do Júlio Severo

No Iraque, Al Qaeda concentra-se em ataques contra cristãos

Via Canção Nova Notícias

A Al Qaeda está atacando cristãos em suas casas no Iraque, depois que autoridades iraquianas aumentaram a proteção às igrejas da minoria religiosa, disse um comandante dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 6.

O general Robert Cone, comandante geral adjunto das operações dos EUA no Iraque, disse que o grupo islâmico sunita parece determinado a continuar os ataques contra os cristãos, depois de um cerco a uma catedral católica, há dois meses.

"A Al Qaeda mudou de estratégia e decidiu atacar cristãos em suas casas", disse Cone em entrevista à Reuters, acrescentando que não havia nenhuma informação da inteligência sobre ataques contra outras minorias no país.

Uma série de ataques a bomba contra as casas de cristãos minoritários na última quinta-feira em Bagdá matou duas pessoas e feriu pelo menos 16. As explosões se seguiram a um atentado, em 31 de outubro, a uma catedral católica síria na capital do Iraque, que deixou 52 pessoas mortas.

O grupo Estado Islâmico do Iraque, afiliado local da Al Qaeda, disse que os cristãos iraquianos deverão sofrer novos ataques, a menos que pressionem a igreja cristã do Egito para que liberte mulheres, que, segundo o grupo, foram presas pela igreja depois que se converteram ao Islã.

No dia de Ano Novo, uma explosão em frente a uma igreja na cidade portuária egípcia de Alexandria matou 23 pessoas. Radicais islâmicos estão conclamando há meses por ataques contra a igreja copta - os católicos do Egito - em sites jihadistas.

Cone disse que as forças de segurança iraquianas estão apreensivas e aumentaram o nível de proteção para os cristãos. As tropas dos EUA devem se retirar do Iraque até o final de 2011, mais de oito anos após a invasão.

"Há 144 igrejas no Iraque e eles (as forças de segurança iraquianas) têm ajudado a colocar barreiras e proteções contra explosões", disse.

"Despacharam patrulhas adicionais de segurança e policiais e, em alguns casos, ajudaram na criação de vigilância comunitária em áreas de moradores cristãos".

Os cristãos do Iraque já chegaram no passado a totalizar cerca de 1,5 milhão de pessoas, mas agora acredita-se que há menos de 850 mil, em uma população total de 30 milhões de habitantes.

Cerca de mil famílias cristãs, ou seis mil pessoas, fugiram para a região curda do norte do Iraque, ou para países vizinhos da região, desde o ataque à catedral, informou a ONU no mês passado.
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ONU alerta para difícil situação de cristãos no Iraque

Fonte: Terra Brasil. Via Refugees United
Por Tariq Saleh, direto de Beirute
O Alto-Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) alertou que milhares de iraquianos cristãos vêm deixando as províncias centrais do Iraque por medo de perseguições. O relatório, divulgado no dia 17 de dezembro, repercutiu entre as comunidades cristãs e a mídia no Oriente Médio, com pedidos de importantes clérigos cristãos e muçulmanos para que o governo iraquiano agisse para garantir a segurança das minorias no país.
De acordo com o relatório, há um êxodo crescente de cristãos para a região norte do Iraque, controlada pelos curdos muçulmanos e relativamente mais segura do que o resto do país.
A agência de refugiados da ONU disse ainda que cerca de mil famílias deixaram a capital Bagdá e a província de Mosul desde o ataque a uma igreja, em outubro deste ano, que deixou 70 pessoas mortas. A agência também enfatizou que a fuga de cristãos para outras partes do Iraque ou o exterior se tornou um “lento, mas constante êxodo”.
No relatório, o ACNUR se mostrou decepcionada com os governos europeus, que estariam deportando iraquianos com pedidos de asilo para áreas do Iraque que a agência considera perigosas. “O ACNUR reitera fortemente seu pedido para os países evitarem a deportação de iraquianos que originam das partes mais periculosas do país”, disse a porta-voz da agência, Melissa Fleming.
Fugas
De acordo com o historiador brasileiro Roberto Khatlab, que há mais de 20 anos mora no Líbano e que se dedica ao estudo de religiões no Oriente Médio, os árabes cristãos sofrem o preconceito porque têm sua imagem ligada às forças militares que invadiram o Iraque, chamados de “crusados”.
“Grupos militantes exploram a ignorância da população e instigam a violência contra esses cristãos que são árabes como seus conterrâneos muçulmanos”.
“O que está acontecendo nestes países, principalmente no Iraque, é uma desaparecimento de uma cultura que remonta a séculos antes do Islã. Esses cristãos, assim como muitos muçulmanos do Iraque, são descendentes dos antigos impérios da Assíria e Babilônia, depois convertidos ao Cristianismo e Islamismo. Portanto, são pessoas daquelas terras”, disse Khatlab ao Terra.
Cristãos iraquianos fazem parte das igrejas orientais do Cristianismo e habitam a região que hoje se chama Iraque há cerca de 2 mil anos, com raízes que remontam à da antiga Mesopotâmia e arredores. A maioria deles pertence à Igreja Caldeana Católica, autônoma em relação ao Vaticano mas que reconhece a autoridade do Papa. Muitos destes cristãos ainda falam o aramaico, o idioma de Jesus Cristo.
Durante os anos do governo secular do ex-ditador Saddam Hussein, os cristãos viviam sob relativa segurança. O governo muçulmano sunita de Saddam não os perseguia como ocorria regiões curdas ou algumas partes de maioria xiita, e até reprimia qualquer violência contra os cristãos.
No entanto, o governo iraquiano seguidamente forçava a comunidade cristã a programas de relocações, especialmente de áreas ricas em petróleo, onde Saddam buscava aumentar a presença dos sunitas. Cristãos também chegavam a cargos importantes no governo, como o ex-vice-primeiro-ministro Tariq Aziz.
Antes da Guerra do Golfo, de 1991, a população cristã chegava a um milhão, mas na invasão do Iraque pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, em 2003, seu número já havia caído para 800 mil. Com a deposição do governo de Saddam, a violência sectária no Iraque atingiu também os cristãos, às vezes acusados por militantes muçulmanos de colaborarem com os “crusados”, em referência às forças de ocupação americanas e britânicas.
Desde 2004, vários ataques e atentados forçaram pessoas a deixar o país ou fugir para outras regiões. Padres e outros religiosos que se negaram a fugir, foram alvos de sequestros e assassinatos.
Para Khatlab, que publicou o livro Árabes Cristãos? (Editora Ave Maria, 2ª edição, 2009), os desdobramentos políticos no Oriente Médio deterioraram a situação para as minorias e atingiram os cristãos não só no Iraque, mas em outros países como Egito, Síria e Jordânia, além dos Territórios Palestinos. “O Líbano é, talvez, o único lugar onde cristãos ainda têm certa segurança e poder”.
Nos últimos anos, o Egito testemunhou um aumento nos incidentes contra os cristãos da Igreja Cóptica, com uma população de cerca de 8 milhões dos de um total de 80 milhões de egípcios. Na Síria, Jordânia e Territórios Palestinos, embora menores, há registros de incidentes.
Ataque
No dia 31 de outubro, 70 pessoas morreram depois que as forças de segurança iraquianas invadiram uma igreja católica em Bagdá para libertar dezenas de reféns. Vários militantes entraram na Igreja da Nossa Senhora da Salvação na capital iraquiana durante uma missa e mantiveram um sequestro que se arrastou por horas. O ataque ganhou enorme repercussão e expôs as dificuldades do govenro iraquiano em controlar a violância contra as minorias religiosas e étnica no país.
Os ataques forçaram cristãos a imigrarem também para outros países como Síria e Líbano, a exemplo de muçulmanos com medo da violência, onde sofrem com desemprego e até prostituição, vivendo da ajuda de outras comunidades cristãs nestes países.
Em seu relatório, a Acnur informou que seus escritórios no Iraque vêm registrando um aumento no número de cristãos deixando Bagdá e Mosul e se dirigindo para as regiões do Curdistão e Nineva.
“Nós ouvimos muitos testemunhos de pessoas fugindo de suas casas depois de receber ameaças diretas. Alguns tiveram tempo apenas de levar uns poucos pertences”, salientou Fleming, da Acnur.
Outros escritórios da agência na Síria, Jordânia e Líbano divulgaram dados de um aumento nonúmero de iraquianos cristãos que chegam e contatam a Acnur para registro e ajuda.
Igrejas e ONGs já alertaram a agência de refugiados que mais pessoas devem chegar a estes países nas próximas semanas. A ONU disse que, embora o número de vítimas civis foi menor este ano, grupos minoritários estão ficando cada vez mais suscetíveis a ameaças e ataques no Iraque.
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Iraque quer quadruplicar sua produção nos próximos sete anos


Mais de quatro vezes a atual produção para os próximos sete anos: este tem sido o objetivo do Iraque para sua capacidade de produção de petróleo. Elevar os níveis atuais de produção de 2,4 milhões de barris por dia para 12 milhões de barris por dia até 2017 será uma melhoria monumental, mas o Iraque certamente precisará de ajuda.

Exxon-Mobil, Shell, BP, China National Petroleum, Total, Eni, Lukoil, Sonangol, Statoil, e Petronas estão todas empenhadas em investir bilhões de dólares em vários projetos que vão tornar a produção de petróleo no Iraque uma das maiores do mundo, após concluídos.
Veja o desempenho de produção no Iraque nos último anos:

Produção de Petróleo no Iraque

Há uma frase conhecida que diz: “Nunca deixe a fé ficar no caminho de uma boa estória”. Mesmo assim, quem coloca uma meta de produção em 12 bilhões de barris por dia provavelmente não leva esse ditado muito a sério. Haja fé!

Mesmo antes da Primeira Guerra do Golfo, a produção de pico do Iraque nos 10 anos anteriores foi de aproximadamente 3 milhões de barris por dia.

A adição de 2 milhões de barris por dia à capacidade de produção seria um feito impressionante no Iraque durante os próximos cinco anos. A IHS-CERA (Cambridge Energy Research Association) relatou no início deste ano que a adição de dois milhões de barris por dia estaria mais ou menos alinhada com o que o que os sauditas tinham feito anteriormente no mesmo prazo (cinco anos). Porém, a Arábia Saudita não enfrentou nem de perto os mesmos níveis das questões de Segurança, falta de capital para Infra-Estrutura ou de Corrupção, fatos que atualmente estão exigindo uma série de esforços extras na recuperação do Iraque.

Informações colhidas no noticiário internacional.
Por Rodrigo Cintra do Portal Marítimo
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Projeto tenta recuperar ‘Jardim do Éden’ iraquiano

Matt Walker - Editor da BBC Earth News

 
Região considerada como o Jardim do Éden está em processo de recuperação

Desde a queda do ex-líder iraquiano Saddam Hussein, um grupo de especialistas vem trabalhando para restaurar uma região do Iraque que foi, no passado, o maior ecossistema úmido da Eurásia.

Os Sapais da Mesopotâmia, plenos de água e vida natural, são tidos por muitos cristãos como o berço da humanidade, o verdadeiro Jardim do Éden.

Na década de 1990, para punir tribos árabes nativas da região pantanosa – que haviam se revoltado contra seu governo após a primeira Guerra do Golfo – e outros opositores que se refugiavam no local, Saddam drenou os rios que abasteciam a área.

O ex-líder construiu uma rede de canais para desviar a água dos rios Eufrates e Tigre, direcionando-a para o mar.

Cercada de terras áridas, esta rara paisagem de pântanos e lagos que cobria 15 mil quilômetros quadrados no sul do país passou a ocupar 10% do seu território original, com consequências devastadoras para a vida selvagem e os povos que ali viviam.

Reconstrução

Agora, o iraquiano Azzam Alwash lidera um grupo de engenheiros e biólogos que trabalham para restaurar os pântanos e trazer de volta as inúmeras espécies de animais e plantas que nativas da região.

Alwash, que após fugir do governo de Saddam Hussein viveu vários anos nos Estados Unidos, costumava acompanhar seu pai – um engenheiro do departamento de água do governo – em viagens aos sapais.

Após a ocupação do Iraque, em 2003, ele voltou ao país para trabalhar no pântano e fundou a organização Nature Iraq, dedicada a proteger e restaurar o patrimônio natural iraquiano.

Quem visita os Sapais da Mesopotâmia hoje descobre um Iraque diferente daquele que existe na televisão. Oito anos após o início do projeto, grandes porções dos pântanos foram restauradas.

 

O pântano foi devastado durante o governo de Saddam Hussein

No entanto, o ritmo da restauração caiu bastante, por causa da escassez de água na região. No seu ápice, o projeto chegou a recuperar mais de 50% do pantanal, mas hoje a proporção caiu para 30%.

Os sapais voltaram a sofrer com a disputa pelo abastecimento de água.

Porque as represas locais reduziram o volume de água que chega à região, as inundações que, com a chegada da primavera, retiravam os depósitos de sal acumulados no pântano e reabasteciam os leitos das lagoas com minerais pararam de acontecer.

Como resultado, os sapais estão ficando mais salinos, o que afeta o ecossistema da região. Tudo isso, aliado a uma prolongada seca regional, está provocando um segunda onda de desertificação no local e ameaçando a vida selvagem.

As poucas tribos árabes que retornaram aos sapais correm o risco de ter de partir de novo, já que os pântanos não conseguem suprir suas necessidades de subsistência.

Alwash e a ONG Nature Iraq estão tomando medidas para tentar reverter o quadro. Entre elas, a construção de uma grande barreira no rio Eufrates para tentar elevar artificialmente o nível do rio.

Se der certo, a obra pode reidratar uma grande porção central do pantanal.

No entanto, será uma medida temporária enquanto outra obra, que deverá fechar um dos canais de drenagem construídos por Saddam, está em andamento.

O projeto ainda prevê a redistribuição da água que chega aos sapais, usando uma rede de reguladores para garantir um suprimento contínuo para os pântanos centrais.

 

Com a restauração, tribos árabes voltaram a viver no local

Vitórias

Entre as vitórias já conseguidas pela restauração de Azzam Alwash está a volta aos Sapais da Mesopotâmia do bando de uma rara espécie de pássaro, aMarmaronetta angustirostris, que foi avistado no local. Ornitólogos contaram pelo menos 40 mil pássaros no grupo.

A ave, também conhecida como ganso de Magalhães, vive apenas nessa região e do outro lado da fronteira, na Turquia.

Mas a desertificação dos pântanos reduziu tanto a sua população que hoje a espécie é considerada ameaçada de extinção.

Outros pássaros raros tem sido avistados na área, que agora pode ser visitada por especialistas. As expedições para o estudos de pássaros eram proibidas durante o governo de Saddam Hussein.

O desafio que permanece é manter a água fluindo para os pantanais, permitindo que o “Éden” floresça novamente. 
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Iraque anuncia aumento de 24% nas reservas de petróleo

O governo do Iraque anunciou nesta segunda-feira que as reservas de petróleo do país aumentaram em 24% em relação ao balanço anterior, feito antes de o presidente Saddam Hussein ter sido afastado do poder, em 2003.

O ministro do Petróleo, Hussein Al-Shahristani, disse em uma coletiva em Bagdá que as reservas do país agora somam 143 bilhões de barris. Antes, elas eram estimadas em torno de 115 bilhões de barris. Mesmo com o aumento, o Iraque permanece como o quarto país do mundo em volume de reservas conhecidas, atrás de Arábia Saudita, Canadá e Venezuela - segundo dados da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e do governo americano.

Novos campos
"O número vai aumentar quando nós estudarmos e descobrirmos novos campos de petróleo e desenvolvermos novas técnicas. Existem vários campos de petróleo ainda não descobertos e espero que eles sejam adicionados às reservas do Iraque", afirmou.

Na época em que Saddam estava no poder, devido às sanções e ao isolamento político do país, foram feitos poucos trabalhos no setor de exploração de petróleo. Al-Shahristani acrescentou que agora o Iraque vai informar oficialmente a nova cifra à Opep para o reconhecimento internacional das reservas.

Atualmente o Iraque está isento das cotas da Opep e exporta apenas cerca de 2 milhões de barris por dia, bem abaixo de sua meta de mais de 10 milhões de barris.
Fonte: Administradores

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Brasil oferece cooperação para reconstruir turismo no Iraque

Conflito bélico impediu o desenvolvimento do setor em um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo, a antiga Mesopotâmia

Ministro Pedro Novais recebe o embaixador Baker Fattah Hussen

Ministro Pedro Novais recebe o embaixador Baker Fattah Hussen
Brasília, DF A cooperação brasileira no Iraque foi oferecida nesta quinta-feira (27), pelo ministro do Turismo, Pedro Novais, ao embaixador Baker Fattah Hussen, durante audiência em que o diplomata falou do esforço de reconstrução iraquiana, após 30 anos de guerra.
“Teremos muito prazer em cooperar com os senhores em áreas em que nós temos nos desenvolvido, desde a criação deste ministério, há oito anos”, disse Novais, ao responder ao pedido do embaixador iraquiano.
O diplomata informou que o conflito bélico impediu o desenvolvimento do turismo dos sítios arqueológicos de seu país, a antiga Mesopotâmia, que também tem atrativos de caráter religioso para a população islâmica, porque ali se encontram os túmulos dos profetas, assim como muitas belezas naturais.
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A Guerra do Iraque

Paulo Zamboni - do site Mídia a Mais



A Guerra do Iraque. Revelando detalhes da campanha militar que derrubou Saddam Husseim


Escrito pelo especialista em assuntos militares britânico John Keegan o livro "A Guerra do Iraque" (Editora Biblioteca do Exército 2005. 288 páginas) aborda os antecedentes históricos da campanha militar relâmpago que removeu do poder o ditador Saddam Hussein, descrevendo a política interna e externa iraquiana desde o final da Primeira Guerra Mundial, quando a derrota do Império Otomano resultou na formação do Iraque, suas relações com o Ocidente, a ação do nacionalismo árabe no país, até o surgimento da figura de Saddam Hussein com suas manobras que misturavam habilidade política e violência para chegar ao poder.

John Keegan demonstra que o comportamento errático do ditador iraquiano em muitos pontos o deixava mais próximo de um Hitler do que de Stalin, ídolo do tirano. Assim, se por um lado era um bom administrador que atendia às demandas da população iraquiana por progresso com os recursos provenientes do petróleo e fazia acordos territoriais com o governo do Xá do Irã e econômicos com a Rússia para reduzir a ação dos dissidentes curdos, por outro era capaz de pôr tudo a perder desencadeando uma guerra com poucas chances de vitória contra o Irã, que levou o Iraque à falência e influenciou decisivamente na posterior invasão do Kuwait, levando o governo iraquiano à condição de pária internacional.
Este tipo de erro e a incapacidade em perceber seus próprios limites – insistindo em confrontar a comunidade internacional e os EUA, a ponto de planejar o assassinato do ex-presidente George Bush durante uma visita ao Kuwait, em 1993 – acabaram por provocar o isolamento e queda final do ditador. Apesar de tudo, é muito provável que se Saddam Hussein houvesse adotado um comportamento mais moderado e agido com bom senso teria preservado seu poder e até mesmo exercido algum papel moderador no Oriente Médio, dadas suas boas relações com o Ocidente e a Rússia, em grande parte decorrentes de sua atuação na contenção da influência do Irã dos aiatolás.
 
O autor analisa tanto o pensamento dos chamados neoconservadores americanos, que influenciaram todo o arcabouço ideológico da campanha contra o Iraque, quanto o comportamento das elites políticas européias, burocratizadas e apegadas a aparências, hostis a iniciativas individuais e práticas como as adotadas pelo governo americano para resolver  problemas internacionais. Keegan explica como os europeus demonstraram um enorme irrealismo político, achando que uma confederação de burocratas estatólatras seria o suficiente para fazer valer a aplicação de leis e tratados, quando, na prática, somente com uma poderosa salvaguarda bélica isso é viável. Confrontados pelos fatos, os membros dessa elite adotaram uma posição de grande hostilidade aos americanos, que muitas vezes ultrapassou a razoabilidade, mesmo na Grã-Bretanha, onde o governo manteve-se fiel aos EUA durante o conflito.
O veterano historiador militar John Keegan


Em grande medida isso se refletiu também na atuação da imprensa. Keegan, que esteve ele próprio atuando como correspondente de guerra no Iraque na época, descreve como a grande mídia dedicou-se muitas vezes a distorcer informações, dando a impressão que graves dificuldades militares afligiam as forças invasoras, pressagiando um desastre militar que supostamente aconteceria quando a capital iraquiana, Bagdá, fosse atacada,  ou então criando versões cinematográficas de episódios ocorridos durante as operações, como o resgate de uma militar americana que havia sido capturada pelos iraquianos.
 
O livro revela a completa dispersão das forças militares iraquianas, que praticamente não lutaram, quem formava os esparsos núcleos de resistência armada e como eles tiravam proveito da perigosa indiferença da população civil iraquiana diante dos tiroteios que aconteciam em algumas zonas urbanas, provocando baixas entre inocentes e seu uso propagandístico por uma mídia francamente hostil.
 
São ressaltadas ainda as mudanças em relação à guerra de 1991, como o emprego de um número muito menor de tropas pelas forças anglo-americanas, além das diferenças da metodologia bélica americana e inglesa, mostrando que se de um lado os americanos são insuperáveis em poder de fogo, tecnologia e logística, os ingleses permanecem mestres no jogo de relações públicas e relacionamento com a população civil. Assim, enquanto os americanos cometeram muitos erros na etapa inicial da pacificação do país – como a desativação do aparato administrativo do governo deposto – que acabaram por dificultar os objetivos de estabilizar o país no curto prazo, os ingleses conseguiram pacificar rapidamente sua zona de ocupação, no sul do Iraque.
 
O livro é um trabalho sóbrio e convincente do experiente autor britânico, que merece a atenção do público interessado em conhecer detalhes da campanha que derrubou Saddam Hussein e suas consequências.
 
Uma obra que pode complementar o trabalho de Keegan é o livro “Tempestade do Deserto”, de Frank N. Schubert e Theresa L. Kraus (Bibliex, 1998, 403 páginas) que é essencialmente uma ampla descrição dos detalhes técnico-logísticos, com seus desdobramentos, relacionados à Primeira Guerra do Golfo, em 1991.
 
A título de curiosidade, John Keegan teve participação destacada na série de livros "A História Ilustrada da Segunda Guerra Mundial", publicada no Brasil durante a década de 1970, e que até hoje é muito lembrada por aficionados pelo tema.
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O Intrigante Iraque

Em 27 Curiosidades.
O INTRIGANTE IRAQUE
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Iraque vai comprar mais de US$ 13 bilhões em armas dos Eestados Unidos

O Iraque vai comprar US$ 13 bilhões em armamentos dos Estados Unidos até 2013 e deve gastar mais US$13 bilhões em armas depois, segundo um jornal de Bagdá, citando um porta-voz do Ministério da Defesa iraquiano.
O Al Ittihad citou o Major General Mohammed Al Askari, dizendo que o Iraque já celebrou um contrato no valor de mais de US$ 13 bilhões com os Estados Unidos.
O dinheiro será usado para comprar aviões, helicópteros, carros de combate, veículos blindados, navios de guerra e mísseis, que vão entrar em serviço na defesa iraquiana e nos ministérios do interior.
Fonte: ForTe - Forças Terrestres

ESPECIAL - VERSÃO IRAQUIANA

Guterres critica países que obrigam iraquianos a regressar à violência do país

O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados criticou, este domingo, os países que fazem regressar os iraquianos a zonas de perigo, no mesmo dia em que vários bombardeamentos mataram dez pessoas em Bagdad.

Segundo António Guterres, cerca de dois mil cidadãos iraquianos têm tentado sair do país todos os meses, incluindo «um significativo número de cristãos», mas alguns países rejeitaram a entrada de dúzias de pessoas, forçando-os a regressar às regiões mais violentas do país.

«Ainda há áreas no centro do Iraque para as quais as pessoas não devem ser mandadas contra a sua vontade», disse Guterres aos jornalistas, depois de se encontrar com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hoshyar Zebari.

«Esta é a posição que temos manifestado a alguns dos países que têm feito isso mesmo, contra a nossa opinião», acrescentou Guterres, sem identificar os país. Segundo a agência AP, a lista inclui a Suécia, que aceitou milhares de iraquianos durante os tempos "mais quentes" da guerra.

Uma série de bombas deflagraram este domingo na capital e nos subúrbios, matando dez pessoas em apenas três horas, incluindo polícias, peregrinos, agricultores, transeuntes e até jovens em idade escolar. A polícia e os responsáveis hospitalares disseram que pelo menos 34 pessoas ficaram feridas.
FONTE: TSF (Portugal)

ESPECIAL - VERSÃO IRAQUIANA (VEJA OUTRAS POSTAGENS SOBRE O IRAQUE)

Católicos Caldeus empenhados no desenvolvimento político, econômico e social do novo Iraque

Bagdá (Agência Fides) – Após anos de marginalização e ausência da vida pública, a comunidade católica caldéia quer voltar a estar presente na vida política do Iraque. é a novidade que emerge às vésperas da criação do “Leardership Council”, que funcionará como órgão executivo com funções de governo no Iraque. Ghassan Hanna, Secretário Geral do Congresso Nacional Caldeu, formação política representativa dos fiéis cristãos no Iraque, pediu oficialmente incluir representantes caldeus no Conselho que, segundo as primeiras indiscrições, não prevê nenhum membro cristáos. “Uma exclusão dos caldeus do Conselho o tornaria não representativo da nação”, destacou Hanna, pedindo a mobilização de todos os caldeus da diáspora.
O congresso caldeu abriu há cerca de um mês uma sessão em Bagdá, com o objetivo de desenvolver um papel na reconstrução das instituições democráticas e de dar um contributo ao crescimento civil e moral do novo Iraque, que “não poderá fazer menos do que a contribuição da comunidade caldéia”, afirmam os responsáveis, esconjurando uma virada em direção a uma teocracia xiita. A Sessão de Bagdá é dirigida por Fouad Bodagh, presidente, e pelo prof. Issam Jarjis, Secretário e Porta-voz.
No Iraque, o Islã é a religião do estado, já que 90% do povo é muçulmano, mas a constituição reconhece liberdade de culto. Nos últimos decênios, sob a ditadura de Saddam Hussein, sobre 250 deputados da Assembléia nacional, poucos eram cristãos. Hoje os cristãos procuram recuperar um papel na vida política, ainda que se no Iraque continua a dominar a mentalidade pela qual, em um País árabe e de grande maioria islâmica, o poder deva ser exercido por muçulmanos. Hoje, no novo cenário político que se abre, existe a preocupação entre os cristãos com a presença de algumas correntes de expressão xiita, que primam pela instauração de uma teocracia islâmica.
Os cristãos no Iraque são no total cerca de 800.000, o que representa cerca de 3% da população, divididos em católicos e ortodoxos. Os católicos caldeus constituem a grande maioria – 70% dos cristãos. Em Bagdá está a sede do patriarcado e a comunidade caldéia mais numerosa, com mais de 350 mil fiéis. Após a morte do patriarca de Babilônia dos Caldeus, Sua Beatitude Raphael I Bidawid, falecido em 7 de julho em Beirute, o ministério pastoral é desempenhado por dois bispos auxiliares, S.E.Dom Emmanuel-Karim Delly e S.E Andraos Abouda. Se espera agora a reunião do Santo Sínodo da Igreja Caldéia, para a eleição do novo patriarca.
A Igreja caldéia se dedica sobretudo à catequese, á educação e á assistência de numerosas famílias pobres, cristãs e muçulmanas. Na liturgia caldéia, a língua oficial é o aramaico. Porém, como o árabe é língua corrente entre os fiéis, a celebração da Santa missa é bilíngüe. Existem comunidades caldéias da diáspora na América, Europa, Oceania. Em 2000, foi instituído em Roma a procuradoria da Igreja caldéia junto à Santa Sé.

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ESPECIAL - VERSÃO IRAQUIANA

O Cristianismo no Iraque

O Iraque é um grande país desértico localizado no Oriente Médio. O país pode ser dividido em quatro regiões principais: desertos ao oeste, áreas montanhosas ao norte, planícies entre os rios Tigre e Eufrates e uma planície de aluvião no sudeste.

População

Quase 40% da população é formada por pessoas abaixo dos 15 anos de idade. A maioria da população é constituída de árabes, a segunda maior população é de curdos. Além dessas etnias, há turcomanos e assírios.

Aproximadamente dois milhões de iraquianos deixaram o país desde o começo da guerra, fugindo para nações vizinhas, como a Jordânia e a Síria. Aqueles que têm famílias no Ocidente juntaram-se aos seus parentes.

Com a falta de ordem no país, radicais islâmicos continuam exercendo tremenda pressão na sociedade, para conformar-se às interpretações extremas da lei islâmica. Além do mais, a frequente violência sectária, inclusive ataques a templos, tem impedido a livre prática da religião.

História

A Mesopotâmia, região onde o Iraque está localizado hoje, já foi o centro do Oriente Médio e da civilização mundial na Idade Antiga. Os sumérios utilizaram as terras férteis e o abundante suprimento de água da região e desenvolveram uma sociedade complexa. Seus sucessores, os acádios, desenvolveram o famoso Código de Hamurabi, que era o mais completo sistema de leis da época.

O Iraque viveu sob o comando de vários conquistadores, entre eles os mongóis, os turcos otomanos, e os ingleses, logo após a I Guerra Mundial. Os britânicos colocaram um rei no trono iraquiano, mas uma revolução militar em 1958 resultou na derrubada da monarquia, na instalação do Partido Socialista Árabe (quando se iniciou a era Saddam Hussein) e na Constituição Provisória de 1970.

A partir do fim da Guerra do Golfo em 1991, a minoria curda recebeu certa autonomia, mas não a independência que desejava, o que fez com que as tensões e conflitos civis persistissem.

A partir dessa data, o Conselho de Segurança da ONU solicitou ao país que se desfizesse de todas as armas de destruição em massa e dos mísseis de logo alcance, e também que permitisse uma inspeção da ONU. A suposta desobediência a essas determinações levou os Estados Unidos a invadir o país em março de 2003 e derrubar o regime de Saddam.

A guerra e o pós-guerra

Todo o período durante a guerra no Iraque (2003) e após ela foi marcado por ataques terroristas, explosões e bombardeios. Em 2006, a ONU estimou que uma média de 100 civis morriam diariamente em decorrência da violência no país.

Em junhos de 2004, os EUA formaram um regime interino no Iraque ao qual foi passado o governo da nação. Em abril de 2005, após a eleição do parlamento, escolheu-se o presidente, Jalal Talabani. Talabani é da etnia curda e foi o primeiro não-árabe a governar um país árabe.

Em outubro do mesmo ano votou-se uma nova Constituição que visa criar uma democracia islâmica.

Em novembro de 2008, o governo dos EUA assinou um tratado de segurança com o Iraque no qual promete retirar as tropas norte-americanas do país até o fim de 2011. O presidente Barack Obama anunciou em março de 2009 que retirará a maior parte das tropas até o fim de agosto de 2010.


A Igreja

O Iraque tem uma longa história com a Igreja. Diz-se que o Jardim do Éden foi localizado no Iraque.

Todos os grandes grupos cristãos encontram-se no país: católicos caldeus, ortodoxos assírios e evangélicos.

Em 1991, havia aproximadamente 850 mil cristãos no país. Em 2003, com a guerra, o número caiu para 550 mil cristãos. A invasão e as atividades terroristas que se sucederam levaram muitas pessoas a emigrar.

Atualmente, o número de cristãos no Iraque é estimado em 385 mil.


A perseguição

A situação tem piorado para a comunidade cristã. Muitos se mudaram para o Curdistão, região autônoma no norte do país, no qual há relativa segurança. O governo tem se mostrado incapaz de proteger os cidadãos, especialmente as minorias. Assim, há uma espécie de anarquia, e a minoria cristã é a que mais sofre.

Grupos criminosos de fundamentalistas islâmicos lutam uma guerra não-oficial contra os cristãos, tentando acabar com a herança cristã no país. Templos e mosteiros foram destruídos; cristãos foram raptados e mortos.

A perseguição não se dá de forma sistemática. No entanto, quase todos os grupos independentes (alheios ao governo) se posicionam contra a minoria cristã.

Sabe-se que nas cidades de Bagdá e Mosul cobra-se taxas de não-muçulmanos, há conversão forçada ao islã, sequestros e vandalismo nas igrejas. Esses casos são muito numerosos, mas é quase impossível encontrar alguém que testemunhe tais fatos.

Após um curto período de paz no Iraque no fim de 2007, a minoria cristã iraquiana enfrentou um ano violento em 2008. Igrejas foram atacadas ou destruídas por bombas, cristãos receberam ameaças de morte e foram assassinados, ofendidos e/ou sequestrados

Em 2007, uma onda de sequestros deixou a população cristã em pânico. Na manhã do domingo de 19 de novembro de 2006, o sacerdote iraquiano Douglas Yusuf al-Bazy tinha terminado um culto e dirigia na rodovia al-Kanat, de Bagdá, quando quatro carros o cercaram e o forçaram a abandonar o veículo em que estava. Os homens dos veículos vendaram seus olhos sob a mira de suas armas e o colocaram no porta-malas de seu carro. O padre disse que os sequestradores dirigiram em círculos antes de o levarem até uma casa no cair da noite.

"Eles ligaram a TV no canal al-Quran e aumentaram o volume antes de me interrogar", disse o padre. "Eles não queriam que a vizinhança me escutasse, queriam que pensassem que uma boa família muçulmana morava na casa." Durante o período de cativeiro, os sequestradores os torturaram sem piedade.

"O mais difícil foi o sexto dia", disse Douglas. "Foi quando eles começaram a martelar todo o meu corpo. Eles colocaram uma pistola descarregada em minha cabeça por mais de cem vezes e puxaram o gatilho. Minha alma desfalecia continuamente", contou o padre.

A parte mais dura do cativeiro foi a falta de água e de comida. Ele disse que começou a ver miragens de seus amigos e membros da família lhe oferecendo água, até recobrar os sentidos e perceber que eles não eram reais. O clérigo disse que exercícios psicológicos, senso de humor e fé em Deus o mantiveram mentalmente forte diante da tortura. Ele também costumava fazer marcas na parede com a corrente que prendia suas mãos para manter a noção de tempo. Para escapar da tortura mental, ele dividia seus pensamentos e os concentrava em algo que faria se estivesse seguindo sua rotina normal.

"Não tenho mais medo", disse o padre caldeu. "Depois de ver a morte de perto, você acaba perdendo o medo. Eu orei a Deus: "Senhor, nem sempre tenho sido fiel a Ti, mas confio em Ti para me salvar, se for esse o seu desejo", disse Douglas. "Mas, por favor, não esqueça de mim", ele ainda pediu em oração.


Motivos de oração

1. A Igreja tem sido afetada pelas constantes guerras. Ore pedindo o fim dos conflitos que perduram há décadas e para que as agências de auxílio humanitário desenvolvam programas de ministério que alcancem aqueles que sofrem.

2. Vamos orar para que a justiça seja feita a esses cristãos e a todo o povo. Oremos pela paz da região e que os líderes de todos os países envolvidos busquem a sabedoria do Senhor ao tomar decisões.

3. O ministério entre os curdos é particularmente perigoso. Os cristãos que vivem entre esse povo são constantemente perseguidos, ameaçados e mortos. Ore pela proteção e segurança dos evangelistas que trabalham entre eles.

4. Ainda não existe a Bíblia publicada em nenhum idioma curdo. A tradução já foi feita, mas não foi concluída. Ore para que esse trabalho seja colocado à disposição dos cristãos.
FONTE: Missão Portas Abertas

ESPECIAL - VERSÃO IRAQUIANA

Breve histórico do Iraque

Na pré-história, a região da Mesopotâmia, situada entre os rios Tigre e Eufrates, esteve sob domínio de diversas civilizações. Em aproximadamente 4000 A.C., o território pertencia aos Sumérios, os quais construíram avançados sistemas de irrigação, desenvolveram a agricultura de cereais, inventaram a mais antiga forma de escrita, um sistema matemático no qual a contagem do tempo como concebida atualmente é baseada, a roda, e o primeiro arado. Ao contrário de seus homólogos egípcios, os quais acreditavam que toda a terra pertencia ao faraó, os sumérios acreditavam em propriedade privada, um conceito ainda importante no Iraque.
Rio Tigre

Quando ocorreu o colapso da civilização suméria em aproximadamente 1700 A.C., o rei Hamurabi assumiu a região e a nomeou como Babilônia. Hamurabi, um grande líder conhecido por criar o primeiro código legal escrito da História, uniu os assírios e os babilônios, de modo a conviverem harmonicamente. Após muitas mudanças de poder, Nabucodonosor II governou entre 604 e 562 A.C. e restabeleceu a antiga glória da Babilônia, a qual se tornou a cidade mais famosa do mundo, abrigando os famosos Jardins Suspensos da Babilônia.
Jardim Suspensos da Babilônia
Em 323 A.C. a Babilônia tornou-se parte do Império Persa e assim permaneceu até que os árabes muçulmanos o tomaram em 634 D.C.. Em 762 D.C. a capital Bagdá foi fundada, tornando-se um importante centro comercial, cultural e educacional. Ela ligava o comércio da Ásia com os países mediterrâneos, recebendo assim visitantes, acadêmicos e comerciantes de todo o mundo e produzindo trabalhos filosóficos e científicos de pensadores árabes e persas.

História da Idade Média, Moderna e Contemporânea
O Império Otomano conquistou a região mesopotâmica em 1410. Em 1508 os persas, liderados pelo xá Ismail I, o fundador da dinastia dos safávidas, conquistaram a região, iniciando uma série de prolongadas batalhas com os otomanos. Em 1514 o sultão Selim, o Severo, atacou as forças de Ismail e, em 1534, os Otomanos, sob a liderança do sultão Solimão, o Magnífico (ou Suleiman), acabaram por dominar grande parte da região.
Murad IV

O sultão soube conquistar a lealdade das populações fronteiriças e não encontrou resistência em seu ataque decisivo à capital. Os safávidas, sob a liderança do xá Abbas, recapturaram Bagdá e grande parte do atual território iraquiano em 1623, e as manteve até 1638, quando foram expulsos depois de várias manobras militares inteligentes do sultão Murad IV. O atual território do Iraque fez parte do Império Turco-Otomano por quase três séculos.
O maior impacto do conflito entre otomanos e safávidas sobre a história iraquiana foi o aprofundamento das desavenças entre xiitas e sunitas. Otomanos e safávidas usavam, respectivamente, sunitas e xiitas para mobilizar apoio interno. Assim, a população sunita sofreu bastante durante o breve reinado safávida (1623-1638), enquanto que os xiitas foram completamente excluídos do poder durante o longo período da supremacia otomana (1623-1916). Durante o período otomano, os sunitas ganharam experiência administrativa que lhes permitiu monopolizar o poder no século XX. Eles foram hábeis em se aproveitar das oportunidades econômicas e educacionais enquanto os xiitas, marginalizados do processo político, permaneceram politicamente impotentes e economicamente deprimidos.
De 1638 até a primeira guerra mundial, o território iraquiano fez parte do império turco-otomano. Quando o Império Otomano sucumbiu, após o término da guerra, a Liga das Nações atribuiu à Inglaterra a administração da Mesopotâmia. O Iraque moderno surgiu em 1920, quando os britânicos definiram o território iraquiano, dando pouca atenção às fronteiras naturais e divisões étnicas. Eles estabeleceram uma estrutura institucional para o governo e a política, a qual incluía a instalação de uma monarquia e influenciava a constituição.
Faisal I - Primeiro monarca Iraquiano


















 FONTE: CÂMARA DE COMÈRCIO BRASIL-IRAQUE


ESPECIAL - VERSÃO IRAQUIANA

Alguns dados gerais sobre o Iraque

ESPECIAL - VERSÃO IRAQUIANA
________
Nome Oficial
República do Iraque
Capital
Bagdá
Chefe de Governo
Primeiro-Ministro Nouri Al-Maliki
Chefe de Estado
Presidente Jalal Talabani
Dia Nacional
14 de julho (Dia da República - Revolução de 1958)
Dia de Descanso
Sexta-feira e sábado
Fuso Horário
Seis horas a mais em relação ao horário de Brasília
População
28,9 milhões de habitantes (Julho 2009 est.)
População Rural
33%  da população total
População Urbana
67% da população total
Densidade Demográfica
63,7 habitantes/Km² (2007)
Língua Oficial
Árabe, Curdo
Grupos étnicos
Árabes (75%-80%), Curdos (15%-20%) e Outros (5%)
Religiões
Muçulmanos (97%) e Outros (3%)
Área
437.072 km²
PIB
US$ 96,6 bilhões (2009 est. - CIA)
PIB per capita
US$ 3.300 (2009 est. - CIA)
Composição do PIB
Agricultura: 9,6%
Indústria: 62,8%
Serviços: 27,6% (2009 est. - CIA)
Valor do Comércio Exterior
Exportação: US$37,9 bilhões F.O.B. (2009 est. - CIA)
Importação: US$35,8 bilhões F.O.B. (2009 est. - CIA)
Principais produtos de Exportação: Petróleo bruto e combustíveis
Principais produtos de Importação: alimentos, remédios e manufaturados.
Valor do Comércio com o Brasil
Exportação: US$ 718,5 milhões(2009 – MDIC)
Importação: US$ 717,8 milhões (2009 – MDIC e CCIBI)
Principais produtos de Exportação: Petróleo bruto
Principais produtos de Importação: Carne de frango, tratores, niveladores, óleo de soja, café solúvel

Fonte: Câmara de Comércio Brasil-Iraque

domingo, 30 de janeiro de 2011

Mawtini

Atual hino nacional Iraquiano. Mawtini significa "minha pátria" e o poema foi composto no ano de 1934 pelo poeta nacionalista palestino Ibrahim Touqan. Vários países árabes fazem uso de poema como um símbolo do pan-arabismo.

EM ÀRABE:
مَــوطِــنِــي مَــوطِــنِــي

الجـلالُ والجـمالُ والسَّــنَاءُ والبَهَاءُ

فـــي رُبَــاكْ فــي رُبَـــاكْ


والحـياةُ والنـجاةُ والهـناءُ والرجـاءُ

فــي هـــواكْ فــي هـــواكْ

هـــــلْ أراكْ هـــــلْ أراكْ

سـالِماً مُـنَـعَّـماً و غانما مكرما سالما منعما و غانما مكرما

هـــــلْ أراكْ فـي عُـــلاكْ

تبـلُـغُ السِّـمَـاكْ تبـلـغُ السِّـمَاك

مَــوطِــنِــي مَــوطِــنِــي


مَــوطِــنِــي مَــوطِــنِــي

الشبابُ لنْ يكِلَّ هَمُّهُ أنْ تستَقِـلَّ أو يَبيدْ

نَستقي منَ الـرَّدَى ولنْ نكونَ للعِــدَى

كالعَـبـيـــــدْ كالعَـبـيـــــدْ


لا نُريــــــدْ لا نُريــــــدْ

ذُلَّـنَـا المُـؤَبَّـدا وعَيشَـنَا المُنَكَّـدا

ذُلَّـنَـا المُـؤَبَّـدا وعَيشَـنَا المُنَكَّـدا

لا نُريــــــدْ بـلْ نُعيــــدْ

مَـجـدَنا التّـليـدْ مَـجـدَنا التّليـدْ

مَــوطِــنــي مَــوطِــنِــي


مَــوطِــنِــي مَــوطِــنِــي

الحُسَامُ و اليَـرَاعُ لا الكـلامُ والنزاعُ

رَمْــــــزُنا رَمْــــــزُنا

مَـجدُنا و عـهدُنا وواجـبٌ منَ الوَفا

يهُــــــزُّنا يهُــــــزُّنا


عِـــــــزُّنا عِـــــــزُّنا

غايةٌ تُـشَــرِّفُ و رايـةٌ ترَفـرِفُ

يا هَـــنَــاكْ فـي عُـــلاكْ

قاهِراً عِـــداكْ قاهِـراً عِــداكْ

مَــوطِــنِــي مَــوطِــنِــي


Em alfabeo latino:
mawṭinī mawṭinī
al-ǧalālu wa-l-ǧamālu wa-s-sanā'u wa-l-bahā'u
fī rubāk fī rubāk
wa-l-ḥayātu wa-n-naǧātu wal-hanā'u wa-r-raǧā'u
fī hawāk fī hawāk
hal arāk hal arāk
sālimān munaʿamān wa ġānimān mukarramān
sālimān munaʿamān wa ġānimān mukarramān
hal arāk fī ʿulāk
tabluġu s-simāk tabluġu s-simāk
mawṭinī mawṭinī
mawṭinī mawṭinī
aš-šabābu lan yakilla hammahu an yastaqilla aw yabīd, aw yabid
nastaqī mina r-radá wa lan nakūna li-l-ʿidā' kālʿabīd, kālʿabīd
lā nurīd lā nurīd
ḏullanā al-mu'abbada wa ʿayšanā al-munakkada
ḏullanā al-mu'abbada wa ʿayšanā al-munakkada
lā nurīd bal nuʿīd
maǧdanā t-talīd maǧdanā t-talīd
mawṭinī mawṭinī
mawṭinī mawṭinī
al-ḥusāmu wa-l-yarāʿu lā l-kalām wa-n-nizāʿu
ramzunā ramzunā
maǧdunā wa ʿahdunā wa wāǧibun ilá l-wafā'
yahuzzunā yahuzzunā
ʿizzunā ʿizzunā
ġāyâtun tušarrifu wa rāyâtun turafrifu
ġāyâtun tušarrifu wa rāyâtun turafrifu
yā hanāk fī ʿulāk
qāhirān ʿidāk qāhirān ʿidāk
mawṭinī mawṭinī
EM PORTUGUÊS
Minha pátria, minha pátria
Majestade e beleza, sublimidade e esplendor
Estão em teus montes, estão em teus montes
Vida e liberação, prazer e esperança
Estão em teus ares, estão em teus ares
Quando te verei? Quando te verei?
Segura e próspera
Vitoriosa e nobre
Ver-te-ei em tua altivez
Alcançando as estrelas, alcançando as estrelas?
Minha pátria, minha pátria
Minha pátria, minha pátria
Nossa juventude não se cansará, até a tua independência
Ou morrerão, ou morrerão
Beberemos da morte e nunca seremos para nossos inimigos
Como escravos, como escravos
Não queremos, não queremos
Uma eterna humilhação nem uma vida miserável,
Uma eterna humilhação nem uma vida miserável,
Não queremos, mas traremos de volta
Nossa ilustre história, nossa ilustre históra
Minha pátria, minha pátria
Minha pátria, minha pátria
A espada e a pena e não a fala ou a peleja
São os nossos símbolos, são os nossos símbolos
Nossa glória e nosso pacto e uma obrigação de ser fiel
Nos move, nos move
Nossa honra, nossa honra
É uma causa nobre e um estandarte tremulante
É uma causa nobre e um estandarte tremulante
Ó, mirar-te em tua eminência
Vitoriosa sobre teus inimigos
Vitoriosa sobre teus inimigos
Minha pátria, minha pátria.
CLIQUE AQUI E OUÇA: http://zahalqa.com/maw.html  ********** SÉRIE ESPECIAL - VERSÃO IRAQUIANA

Check out Coreia do Sul pretende antecipar compra de caças stealths

 Coreia do Sul pretende antecipar compra de caças stealths

Via: blog CAVOK - Asas da informação

A França poderá vender "Mirages" para a Força Aérea Iraquiana

VIA: CAVOK

Caça Dassault Mirage F1 da Força Aérea Francesa.
A França está propondo vender 18 aeronaves caça Mirage F1 retrofitados que poderiam ser entregues até o final de 2011 e imediatamente entrar em operação pois muitos pilotos iraquianos foram treinados no passado com esse tipo de aeronave, segundo disse Boris Boillon a agência de notícias AFP.
Ele disse que a França está oferecendo os caças num negócio de US$1 bilhão (733 milhões euros).
Bagdá recentemente decidiu pela compra de 18 caças F-16 dos Estados Unidos, após a autorização do Primeiro Ministro Nuri al-Maliki para negociar os pagamentos do contrato.
Boillon informou que devido ao preço das aeronaves Mirage F1, a oferta não afeta a compra dos F-16.
“Essa venda dos caças Mirage é no contexto da proposta um compreensivo programa militar aéreo que a FRança submeteu ao país,” disse Boillon.
O governo do Iraque informou que o país recebe bem qualquer tipo de oferta nesse sentido.
“O Iraque necessita reformar sua força aérea e precisa de dezenas de caças para proteger sua soberania”, disse Ali-al Dabbagh, porta-voz do governo.
O Iraque já solicitou oficialmente aos Estados Unidos um compra de 18 caças F-16, mais peças e material relacionado.
LEIA TAMBÉM: França oferece Mirage F1 para o Iraque
 
ESPECIAL - VERSÃO IRAQUIANA

Segundo "The Economist", Brasil poderá se tornar a sétima maior economia mundial em 2011

Via: Blog do Vinna

Na edição especial de prognósticos para 2011, a revista britânica The Economist prevê que o Brasil se tornará neste ano a sétima maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,052 trilhões, que o colocará pela primeira vez à frente da Itália. O PIB, que mede a soma das riquezas produzidas por cada país em um dado período, é o indicador mais usado para aferir o tamanho de uma economia.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio1jBUDxae0dsqB0NNfDvtQR8SUGv6W9s0QLufYggh2yvDJ9qGLvvBT3HrOKEJgjaYBvZv0ePpeZOa_ar_lD-YJ8jx4fuJvdh_xeZTRUiWxfzvoPlGpVCTolMcO0BSwZrmNSLznOfU/s320/Cristo+decolando.jpg

Somente uma nação africana (África do Sul, em 28º lugar) e duas latino-americanas (além do Brasil, apenas o México, que aparece na 12ª colocação) integram a lista daquelas que serão, segundo a revista, as 30 principais economias do planeta em 2011. Veja quais são e qual o PIB previsto para cada uma delas:


1. Estados Unidos – US$ 14,996 trilhões
2. China – US$ 6,460 trilhões
3. Japão – US$ 5,621 trilhões
4. Alemanha – US$ 3,127 trilhões
5. França – US$ 2,490 trilhões
6. Reino Unido – US$ 2,403 trilhões
7. Brasil – US$ 2,052 trilhões
8. Itália – US$ 1,888 trilhão
9. Índia – US$ 1,832 trilhão
10. Rússia – US$ 1,737 trilhão
11. Canadá – US$ 1,616 trilhão
12. Espanha – US$ 1,337 trilhão
13. Austrália – US$ 1,190 trilhão
14. México – US$ 1,119 trilhão
15. Coreia do Sul – US$ 1,094 trilhão
16. Indonésia – US$ 806 bilhões
17. Turquia – US$ 760 bilhões
18. Holanda – US$ 743 bilhões
19. Suíça – US$ 513 bilhões
20. Irã – US$ 488 bilhões
21. Arábia Saudita – US$ 481 bilhões
22. Polônia – US$ 469 bilhões
23. Taiwan – US$ 466 bilhões
24. Suécia – US$ 449 bilhões
25. Bélgica – US$ 444 bilhões
26. Noruega – US$ 431 bilhões
27. Áustria – US$ 376 bilhões
28. África do Sul – US$ 346 bilhões
29. Tailândia – US$ 336 bilhões
30. Emirados Árabes Unidos – US$ 312 bilhões


Fonte: The Economist – edição especial The World in 2011