segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Guterres critica países que obrigam iraquianos a regressar à violência do país

O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados criticou, este domingo, os países que fazem regressar os iraquianos a zonas de perigo, no mesmo dia em que vários bombardeamentos mataram dez pessoas em Bagdad.

Segundo António Guterres, cerca de dois mil cidadãos iraquianos têm tentado sair do país todos os meses, incluindo «um significativo número de cristãos», mas alguns países rejeitaram a entrada de dúzias de pessoas, forçando-os a regressar às regiões mais violentas do país.

«Ainda há áreas no centro do Iraque para as quais as pessoas não devem ser mandadas contra a sua vontade», disse Guterres aos jornalistas, depois de se encontrar com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hoshyar Zebari.

«Esta é a posição que temos manifestado a alguns dos países que têm feito isso mesmo, contra a nossa opinião», acrescentou Guterres, sem identificar os país. Segundo a agência AP, a lista inclui a Suécia, que aceitou milhares de iraquianos durante os tempos "mais quentes" da guerra.

Uma série de bombas deflagraram este domingo na capital e nos subúrbios, matando dez pessoas em apenas três horas, incluindo polícias, peregrinos, agricultores, transeuntes e até jovens em idade escolar. A polícia e os responsáveis hospitalares disseram que pelo menos 34 pessoas ficaram feridas.
FONTE: TSF (Portugal)

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