O crescimento das tendências separatistas é provocado pela globalização, por mais paradoxal que pareça, acreditam alguns especialistas. A globalização não é uma palavra retórica, disse em entrevista à Voz da Rússia o vice-diretor do Departamento de Política Mundial da Universidade Estatal de Moscou, Andrei Sidorov.
"Se, antigamente, as pessoas só podiam existir no espaço dos Estados nacionais, que as protegiam e abasteciam, no momento presente, devido a vários fatores e, acima de tudo, devido ao fator econômico, uma comunidade até mesmo muito pequena que tenha relações com um centro de crescimento econômico, mesmo fora das fronteiras nacionais, pode existir calmamente. Portanto, se levarmos a sério esta tendência, que é consequência da globalização, estamos perantre uma questão muito séria que pode levar à mudança total do mapa político do mundo."
Na conferência de imprensa, durante a cúpula Ibero-Americana em Cádiz (Espanha), os jornalistas perguntaram ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso: "Um território que se separa de um Estado-Membro da UE vai precisar de começar "do zero" todos os procedimentos de adesão à União Europeia?" O correspondente da Voz da Rússia gravou a resposta do líder europeu:
"A situação jurídica desde 2004 não mudou, porque no texto do Tratado de Lisboa não foram feitas nenhumas alterações.Portanto posso afirmar com a certeza absoluta que a posição da Comissão Europeia sobre esta questão permanece inalterada."

http://portuguese.ruvr.ru/2012_11_26/sede-mundial-pela-soberania/