sábado, 10 de agosto de 2013

Rússia e Ossétia do Sul celebram os cinco anos do movimento da independência ossétia

As igrejas de Moscou celebraram nesta quinta-feira, 8, diversos atos solenes em homenagem às vítimas dos conflitos que envolveram Rússia, Geórgia e Ossétia do Sul em agosto de 2008. As principais solenidades aconteceram no templo maior da Igreja Ortodoxa na capital russa, a Catedral do Cristo Salvador. Segundo o Arcipreste Mikhail Ryazantsev, o serviço religioso na Catedral foi encomendado pela Embaixada da Ossétia do Sul em Moscou.
Outra igreja, a da Natividade da Virgem Maria Abençoada, também registrou um grande número de fiéis durante as missas, pois é este o templo frequentado pela comunidade ossétia da capital russa.
Durante todo o dia, a Embaixada da Ossétia do Sul manteve as portas abertas para que os visitantes pudessem registrar presença no Livro de Condolências.
Os conflitos envolvendo os três países se acentuaram na madrugada de 8 de agosto de 2008, quando tropas da Geórgia invadiram a Ossétia do Sul após a proclamação da independência ossétia. Solidária, a Rússia saiu em defesa daquela república do Cáucaso, e em 26 de agosto reconheceu a sua emancipação do território georgiano.
Esta semana, em Tskhinval, capital da Ossétia do Sul, o Presidente Leonid Tibilovesteve à frente de todas as solenidades, e mais uma vez agradeceu à Rússia por ter evitado o que chamou de massacre do povo ossétio pelas forças georgianas.
Já o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, que em 2008 estava no seu primeiro ano como presidente da Federação Russa, concedeu entrevista à emissora de TV da Geórgia, Rustavi 2, afirmando que não se arrepende da sua decisão de ter ordenado o enfrentamento militar para proteger a população da Ossétia do Sul contra as forças georgianas. Para Medvedev, não há razão alguma para que a sua atitude seja revista ou questionada.

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