Ao lado de países como Rússia, Irã, Israel e EUA, o Brasil recusa-se a assinar o tratado que bane as chamadas "bombas de cacho" (Bomba Cluster) - um dos mais devastadores armamentos para civis em zonas de guerra. O País ainda é um dos 17 fabricantes desse tipo de arma no mundo. Ao todo, 108 países já assinaram a Convenção sobre Armas de Fragmentação, que passou a vigorar em agosto.

Oficialmente, o Brasil justifica sua posição com um argumento formal. Diz que o debate sobre o veto foi conduzido por uma coalizão independente de países, enquanto deveria ter ocorrido no âmbito da ONU. Ativistas afirmam que, com mais de cem signatários, o tratado é suficientemente "representativo" e apontam contradições no discurso do Itamaraty. O Brasil, por exemplo, é signatário do tratado contra minas terrestres, de 1997, também articulado fora das Nações Unidas.
Fonte: Estadão

As bombas cacho têm sido amplamente criticadas e condenadas, pois sub-munições que não tenham explodido podem permanecer enterradas mas ativas, sendo perigosas caso um civil tropece acidentalmente numa delas ou se crianças as manipularem. Cada ano centenas de pessoas morrem ou são mutiladas ao tropeçarem ou tocarem acidentalmente as munições que não explodiram.
VIA BLOG DO VINNA
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