Só que... alguns passageiros muçulmanos queixaram-se, dizendo-se «ofendidos» por essa tradição da Alaska Airlines, a qual acabou por ceder e acabar com essa espécie de beatização dos vôos, dizendo que opta por «respeitar as diferentes crenças religiosas dos clientes e empregados».
Há males que vêm por bem, como se costuma dizer, e quando dois lutam um terceiro pode ficar a ganhar, e com estas lutas entre irmãos abraâmicos - Islão e Cristianismo - há de facto proveito para o Ocidente, que em casos como este vê a religião alógena do carpinteiro a perder terreno em espaço público...
O mau sintoma está na tibieza de quem na sua própria terra cede diante de alógenos, como também é o caso, fruto porventura, ironicamente, da mentalidade de amor ao Outro instaurada na Europa pelo credo de Cristo, que está agora a sofrer as consequências da disseminação dos seus valores em solo ocidental: é por ter interiorizado o padrão moral de dar a outra face e ceder ao alógeno, como manda Jesus, que quem no Ocidente tem poder decisório faz este tipo de vontadinhas aos escravos de Alá.
Sobretudo, fica mais uma vez à vista qual a real natureza quer do multiculturalismo quer da chamada «tolerância» da chamada «religião da paz» - o muçulmano sente-se ofendido só por lhe falarem doutra religião que não a sua, e depois já se sabe, a bem da «harmoniza civilizacional», aquilo que ofende os muçulmanos tem de ser, digamos, controlado...