sábado, 30 de outubro de 2010

Biblioteca Nacional "sofre" com o excesso de livros.

Do blog Vide Versus

Aos 200 anos, Biblioteca Nacional sofre com excesso de livros

 

Agora, com esses novos recursos que o BNDES mandou para a Fundação que cuida da Biblioteca, espero que eles construam um novo anexo para poder abrigar os livros de maneira mais adequada.

sábado, 23 de outubro de 2010

Francis Fukuyama fala sobre educação e bolsa família


Ache outros vídeos como este em Rede Histórica


***
Comento:
É ao meu ver perfeita a colocação do Francis Fukuyama. O Brasil não pode viver numa estagnação de técnicos, aliás nenhum país que quer prosperar econômicamente, sobretudo na indústria e nos serviços pode imaginar uma situação diferente dessa.

O apoio ao Bolsa-Família está acima de uma questão meramente ideológica, é algo prático, mas a sua falha está em não vincular essa renda a uma ocupação compulsória do sujeito em serviços que de preferência não tenham outros aportes financeiros estatais.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

China levará ferrovia ao "Topo do mundo"

A China começou neste fim de semana as obras de ampliação da linha de ferrovia Qinghai-Tibete, a mais alta do planeta e a única que chega ao "Teto do Mundo", a fim de estender seu percurso até a segunda maior cidade tibetana, Shigatse, próxima à base do monte Everest.
A nova extensão da linha, entre a capital regional (Lhasa) e Shigatse, terá 253 quilômetros e atravessará também o cânion do rio Brahmaputra, um dos mais profundos do mundo, informou a agência oficial Xinhua.
As obras demorarão quatro anos pra serem completadas, e nelas serão investidos cerca de US$ 1,950 bilhão.
Informações da Agência EFE e da Revista Ferroviária.

Merkel diz que a sociedade multicultural falhou na Alemanha

Merkel defendeu a importância de aprender alemão para melhor integração (Tobias Schwarz/Reuters)http://static.publico.pt/imagens.aspx/315378?tp=UH&db=IMAGENS&w=350

Num discurso feito perante a juventude partidária dos cristãos-democratas (CDU), Merkel defendeu veementemente na noite de ontem que o conceito de "multikulti" e a vivência harmoniosa "lado a lado" com pessoas oriundas de contextos culturais diferentes não está a funcionar no país, que possui uma vasta comunidade de quase quatro milhões de muçulmanos. E instou os imigrantes a "fazerem mais" para se integrarem na sociedade alemã.

Para a chanceler pouco foi "pedido" aos imigrantes no passado para que se verificasse essa maior integração, reiterando a ideia de que os imigrantes devem aprender alemão de maneira a terem melhores oportunidades de escolaridade e no mercado de trabalho.

O debate sobre a imigração na Alemanha tem estado ao rubro desde que, em Junho, o antigo director do Bundesbank e ex-deputado do Partido Social Democrata Thilo Sarrazin publicou um livro em que acusa os muçulmanos de "baixarem a inteligência" colectiva da sociedade alemã.

Sarrazin foi publicamente criticada pelas mais diferentes facções políticas no país e até afastado das suas funções no banco central, mas a popularidade do livro – mais de 650 mil cópias vendidas – dá conta de como as suas opiniões estão a ser ouvidas.

A sociedade alemã parece estar numa tendência crescente acentuada de xenofobia e anti-islamismo. Um estudo publicado quarta-feira, pela Fundação Friedrich Ebert (com ligações ao Partido Social Democrata, na oposição) revelou que um terço dos alemães defende a repatriação dos imigrantes e mais de metade – 58,4 por cento – manifesta-se favorável a restrições à prática do islão. Uma larga fatia de 55,4 por cento dos inquiridos neste estudo, realizado em Abril passado, disse "compreender que os árabes sejam vistos por algumas pessoas como sendo desagradáveis".

Merkel tem vindo a tentar não hostilizar nenhum dos lados deste debate, argumentando fortemente a favor da mais profunda integração dos imigrantes na forma de vivência alemã, mas ao mesmo tempo instando os alemães a aceitarem que as mesquitas se tornaram parte da sua paisagem social e cultural.

Dentro da CDU a chanceler enfrenta cada vez maiores pressões para adoptar uma linha política mais dura na imigração, sobretudo nas franjas que não revelam predisposição a se adaptarem à sociedade alemã. E as declarações por ela feitas sábado à noite estão a ser vistas como uma tentativa de apaziguar aqueles que lhe criticam inaptidão para lidar com mão mais forte com os problemas da imigração no país.

---
Notória a ferinidade da língua do autor dessa reportagem. Mas, é sabido e só não vê quem não quer ou quem se encontra em situação de perda de algum ganho econômico ou ainda por estar nesta condição, que a imigração e em certos casos a migração (como ocorre no Brasil, por exemplo) é normalmente danosa àqueles lugares que recebem essas pessoas, pelo menos assim se tem percebido na contemporaneidade, já que não mais hoje os migrantes de adaptam perfeitamente as culturas que lhes acolhem, mas em certos casos mantén - danosamente - a sua cultura frente a do seu hospedeiro. Há uma velha frase de um panfleto entregue a imigrantes quando estes adentravam na Austrália: "Ei ! A Austrália não vai se adaptar a você. Você é quem vai se adaptar a Austrália".

Ao meu ver é assim que tem que acontecer. 

--
Sem revisão do autor

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Governo dos EUA infectou centenas de guatemaltecos com DSTs na década de 1940

WASHINGTON, D.C., EUA, 7 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O governo dos EUA anunciou um pedido formal de desculpas depois que se revelou que o governo americano havia infectado centenas de guatemaltecos — que não sabiam de nada — com sífilis e gonorreia como parte de um experimento médico entre 1946-1948.
Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, e Kathleen Sebelius, secretária do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, condenaram como "chocante" um estudo ainda não publicado que descreve os experimentos que o Serviço de Saúde Pública dos EUA realizou em guatemaltecos décadas atrás enquanto buscava testar a eficácia da penicilina contra essas doenças.
O esquema foi descoberto por Susan Reverby, historiadora médica da Faculdade Wellesley em Massachusetts. Reverby disse numa coletiva à imprensa que presos, pacientes de instituições de saúde mental e até soldados guatemaltecos foram sujeitos aos experimentos. Pesquisadores infectavam indivíduos, disse Reverby, por meio de relação sexual com prostitutas infectadas ou por meio da inoculação de uma bactéria que provoca a sífilis. A inoculação era feita nos braços, faces e pênis dos indivíduos.
"No total, 696 homens e mulheres foram expostos a essas doenças e então receberam penicilina. Os estudos prosseguiram até 1948 e os registros indicam que apesar das intenções nem todos foram provavelmente curados", escreveu ela.
A Guatemala oficialmente exigiu que fossem totalmente revelados todos os detalhes do estudo nos guatemaltecos.
As revelações imediatamente estimularam comparações com o infame experimento de sífilis em Tuskegee, outro estudo clínico conduzido pelo Serviço de Saúde Pública, em que 399 afro-americanos pobres com sífilis foram, sem saber, sujeitos a exames começando em 1932. Diferente das experiências na Guatemala, os indivíduos de Tuskegee já tinham a doença, e não foram propositadamente infectados.
Mas o estudo, que mais tarde levou a mudanças tais como a lei de consentimento informado, foi inteiramente condenado porque os pesquisadores recusaram informações e tratamento cruciais aos indivíduos sujeitos às experiências, levando à morte deles e à infecção de suas esposas e filhos. O experimento terminou em 1972 depois que foi vazado para a imprensa, 25 anos depois que a penicilina havia sido instituída como tratamento para a sífilis, mas por esse tempo 128 dos indivíduos originais haviam morrido de sífilis ou complicações relacionadas. Em 1997, o ex-presidente Bill Clinton pediu desculpas pelos experimentos de Tuskegee.

Geoglifos

Geoglifos são vestígios arqueológicos representados por desenhos geométricos (linhas, quadrados, círculos, octógonos, hexágonos etc...), zoomorfos (animais) ou antropomorfos (formas humanas), de grandes dimensões e elaborados sobre o solo, que podem ser totalmente e melhor observados se vistos do alto, em especial, através de sobrevôo.

Brasil: Ame ou Deixe-o. Uma visão nacionalista do Brasil, por Enéas Carneiro

Ano: 1998 - Período anterior ao da eleição majoritária daquele ano.


Entrevista com o Dr. Enéas Ferreira Carneiro
.
    O Dr. Enéas Ferreira Carneiro foi terceiro colocado na eleição de 1994 com 5 milhões de votos.
.
    Entrevista vinculada no Jornal Tribuna da Imprensa (RJ) em 09 de Fevereiro de 1998.
 - Entrevistador: Nilo Sérgio Gomes -
.
"Se, depois de tomar posse na Presidência da República, passado o período de seis meses, ainda existirem crianças nas ruas, abandonadas, sem escola, mendigando, eu e todos os meus companheiros de equipe renunciaremos às nossas funções"
.

    O presidente Fernando Henrique Cardoso é o legítimo representante dos ditames do sistema financeiro internacional, obedecendo a um comando alienígena. É o que pensa Enéas Carneiro, candidato à Presidência da República pelo PRONA - Partido da Reedificação Nacional. Para "restaurar a ordem," no país, ele diz que defenderá, em seu programa político, a triplicação do efetivo das Forças Armadas. "Se hoje são pouco mais de 300 mil, em meu governo serão um milhão!", afirma, prometendo que, se eleito, irá interromper o pagamento das dívidas interna e externa. Nascido no Acre, mas, registrado em Belém do Pará, quando já tinha nove anos de idade, Enéas, 59, será candidato pela terceira vez. Seu cacife eleitoral não é desprezível. Em 1989, com apenas 15 segundos no horário eleitoral gratuito, obteve 300 mil votos. Cinco anos depois, concorrendo com Fernando Henrique (PSDB), Lula (PT), Brizola (PDT) e Orestes Quércia (PMDB), chegou a um surpreendente terceiro lugar, abocanhando quase cinco milhões de votos. Por isso, o Enéas, que se prepara para a próxima campanha, está cheio de entusiasmo, que não é abalado nem mesmo pela dissolução do seu segundo casamento, decorrente dos "excessos da vida política". Um assunto que ele não gosta de tocar. "Deus me deu o dom de falar e de ser ouvido. Então vou apresentar-me em holocausto", diz o candidato do Prona, professor de cardiologia no Rio e em São Paulo, que faz questão de afirmar não ser um político profissional.
TRIBUNA DA IMPRENSA - O que pretende sua candidatura e o que a diferencia das duas anteriores?
ENÉAS CARNEIRO - Estou mais preparado. O processo inicial, que me levou a participar do pleito, é o mesmo. Eu continuo com o mesmo grau de indignação, que é o sentimento fundamental que me levou a isso tudo, sendo que, esta indignação, está muito maior.
Qual o programa político que o sr. defende?
O cunho é o mesmo: nacionalista. É a defesa do interesse nacional, do Estado nacional soberano. Está cada vez mais claro e indiscutível que a soberania da Nação brasileira está ameaçada. O que começou a ocorrer em 1989, com a ascensão do presidente Collor, hoje já não é mais uma previsão, como era naquela ocasião. É um fato: o esfacelamento da Nação, a passos muito rápidos, a destruição do parque industrial, a impossibilidade dos pequenos e médios agricultores competirem, face à abertura indiscriminada do mercado e, ao lado disso, a falta de amor à Pátria, de respeito com o que é nosso.
Do seu ponto de vista, o que há de errado com a economia brasileira no governo Fernando Henrique Cardoso?
O presidente Fernando Henrique Cardoso é o representante legítimo do Consenso de Washington, dos ditames traçados pelo sistema financeiro internacional, através do qual, em um processo maquiavélico, as nações emergentes e periféricas vão sendo dominadas por uma verdadeira tropa de ocupação, formada por equipes de economistas que traçam os rumos da política econômica, que consiste no seguinte: o modelo de desenvolvimento dessas nações deve ser dependente. Devemos copiar e trazer para cá tudo aquilo que se faz no exterior. Devemos nos transformar em país revendedor. Essa é a tese. Devemos atrair capitais externos, mesmo pagando juros extorsivos. Quando o presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu, a dívida mobiliária estava em torno de US$ 50 bilhões. Venderam-se estatais, a última foi a Vale do Rio Doce, e estamos com uma dívida mobiliária em torno de US$ 200 bilhões. Não há nada em particular contra o presidente Fernando Henrique Cardoso, apenas entendo que ele obedece a um comando alienígina.
Quais são as suas propostas para o problema das dívidas?
Se a palavra moratória incomoda, procuremos um sinônimo qualquer, até um eufemismo, mas paremos de pagar a dívida. Não há solução. A análise da dívida externa mostrará que ela não existe. Então, o que um governo nosso fará? Vamos parar de pagar a dívida e fazer um balanço da situação.
E quanto às privatizações?
Todas têm que parar porque elas não levam a absolutamente nada. São apenas a destruição daquilo que foi construído com sacrifício colossal pela sociedade. Entregar o sistema de telecomunicações para a iniciativa privada, parece até bonito. Só que é a iniciativa privada com um ou outro cidadão, que são apenas testas-de-ferro dos interesses alienígenas, tal como ocorreu com a Vale do Rio Doce, em que, por trás do processo, está a figura do Sr. George Soros, mega-especulador e, não posso provar, mas há informes internacionais que o apresentam como ligado ao narcotráfico. Em nosso governo, o processo de privatização pára, é detido instantaneamente e iremos procurar o apoio de figuras exponenciais no cenário jurídico, para que todas as nossas estatais que foram privatizadas voltem às mãos do Estado soberano brasileiro. E perguntarão: de onde virão os recursos para pagar? Receberão da mesma forma que nos pagaram. Pagaram sem investir praticamente nada e elas voltarão sem que a gente invista praticamente nada. O que valeu para a compra, como as moedas podres, vai valer para a venda.
Por que, na sua opinião, o governo FHC continua com prestígio nas pesquisas, apesar de todos esses males?
A população não tem acesso à verdade, nem à leitura. O grande meio de comunicação de massa é a televisão. Esses temas, que estão sendo apresentados aqui, só são apresentados na televisão sob um outro enfoque: o de que o Estado tem que ser mínimo e que ele é ineficiente. Isso começou com o Sr. Collor. Então, a população reage achando que estatal é cabide de emprego e por isso tem de fechar, entregar às multinacionais que têm gente competente. A conscientização é muito difícil, a não ser através da cadeia nacional de rádio e televisão, que é o único elemento de que dispomos, numa campanha presidencial, para falar com a população. Através da imprensa escrita é quase impossível chegar lá. Há toda uma restrição, não só a mim mas a qualquer pessoa que se levante contra esse modelo de destruição do Estado brasileiro, nacional e soberano. E por que isso? A tese que esses senhores defendem é a de que o Estado não serve para nada, deve acabar, ser uma instituição de assistência médica e social. Eles fazem com que a população não veja que o Estado é, por excelência, a instituição para defender o homem, o cidadão comum. O homem rico não precisa do Estado. Mas o homem comum, que é a grande maioria da população, se não tiver o Estado vai recorrer a quem? A segurança da Pátria é dada por quem? Pelas Forças Armadas. E são elas alvo de desmoralização, de destruição, e a cada instante vítimas de um processo de esfacelamento, que é progressivo. A nosso ver, o caminho é o da conscientização. A não ser através de um processo revolucionário, que não é o que estamos pregando. Pregamos o processo pelo voto constitucional e acreditamos que iremos conseguir, haja vista a ascensão que tivemos em dois pleitos.
O senhor está propondo aumentar o efetivo das Forças Armadas. Por que?
O que defendo é a triplicação do efetivo, no mínimo. E para quê? Para ter, sem dúvida, um braço armado do povo. Sem as Forças Armadas, como é que uma Nação se defende de qualquer tentativa de invasão de seu território? Lembremos, há pouco tempo, do caso Kwait, Irã e Iraque. Quem garante que se nós nos levantarmos não seremos alvo de uma tentativa de intervenção? O fortalecimento das Forças Armadas não é para invadir território nenhum, mesmo porque não precisamos. Queremos apenas proteger o nosso território, ter as condições mínimas de defesa, que hoje não temos. Não há nenhuma pretensão bélica.
Um aumento do efetivo das Forças Armadas pode servir, em um segundo momento, para subjugar o próprio povo. O que o senhor acha disso?
O respeito às Forças Armadas sempre foi uma tônica não só da nossa população como a de todos os países. Eu fui militar oito anos e me orgulho disso. O curto período em que os generais dirigiram o País, com um governo muito ruim, agigantou o fosso que existia entre o Brasil e as potências do atual G-7. Por causa desse fenômeno, toda a imprensa - e é natural, pois esteve com seus direitos cerceados naquela época - e aqueles que refletem o que está escrito nos jornais - as classes média e média alta - passaram a olhar para as Forças Armadas com esse preconceito. As Forças Armadas não existem para se voltar contra o povo. É o contrário: existem para a defesa do povo e do território da nação a que esse povo pertence. Não pretendemos um governo militar. Pretendemos um governo forte, em que se faça respeitar a autoridade, que hoje não existe mais em nenhum nivel, em que exista ordem no País e não essa desordem econômica, financeira e moral. Pretendo dirigir um governo em que exista respeito de um cidadão pelo outro e em que o Estado brasileiro possa ser soberano. Não vejo de que maneira isso possa representar alguma coisa que inspire medo, e nem acredito que a maioria da população pense assim.
Qual a sua opinião sobre o governo Fujimori, do Peru?
A atitude discricionária do sr. Fujimori, fechando o Congresso, a mim impressionou de modo muito ruim. O sr. Fujimori é também um representante legítimo do sistema financeiro internacional. Não vejo razão alguma para fechar o Congresso. Não entendo como o Congresso vá apresentar teses contrárias ao líder máximo da Nação, eleito. É o presidente da República, a figura máxima que representa a Nação. No espírito de um homem simples, o presidente da República é a esperança. E penso igualzinho a ele: o presidente da República, se quiser, muda o País. Então, o Congresso não vai ter nada contra mim, porque tão logo eu seja eleito o Congresso já sabe que vai mudar tudo.
Mas o sr. dependerá de matérias aprovadas no Congresso? Como conseguirá se não tiver a maioria?
Nós, do Prona, temos um representante hoje, no Congresso, não sei quantos teremos depois. Se fosse a maioria o importante, quando Collor foi eleito não teria feito o confisco, que é inconstitucional. E, no entanto, o Congresso todo se curvou. Quando os resultados forem favoráveis a nós, acredito que a corrida será natural para o nosso lado, como tem sido sempre. O poder efetivo atrai as pessoas. É normal. É preciso vacinar-se contra isso, como eu me vacinei. Em 1989, escrevi um documento dizendo que não seria candidato a nenhum outro cargo. Se eu quisesse, é notório para qualquer um, seria deputado em qualquer estado, do Acre ao Rio Grande do Sul. E eu não o quis porque o deputado federal não tem força para mudar. Já o presidente da República pode, se assim o quiser. O poder dele é monocrático, ele tem um grande poder. É assim que eu vejo, não é fechando o Congresso, o que não tem sentido nenhum.
Na hipótese de um segundo turno, com Lula enfrentando o atual presidente, com quem o sr. fica?
Neste cenário, eu estou fora. Não há a menor possibilidade. Tanto um quanto o outro representam o que de pior pode existir no estágio atual em que o Brasil se encontra. Se fosse o sr. Brizola, eu ainda teria a opção por ele, que tem todo um passado nacionalista.
Qual a sua restrição ao candidato Luiz Inácio?
Em 1992, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Diálogo Interamericano, documento básico do qual saiu tudo o que está aí acontecendo, com a submissão dos países da América Latina à política que emerge do G-7. O Diálogo tem vários fundadores, entre eles, o Sr. Fernando Henrique. Qual não é nossa surpresa, quando vimos a assinatura do Sr. Luiz Inácio. Ele é a mesma coisa, com um pouco mais de desordem porque, no caso do Sr. Luiz Inácio, há uma ignorância giganteca a respeito das grandes questões.
E a possibilidade do ex-presidente Itamar Franco?
Por que não acredito no sr. Itamar? Porque ele foi presidente e permitiu que a Usiminas fosse privatizada. Ao assinar o documento, a partir do qual implantar-se-ia o Plano Real, por sugestão do seu ministro da Fazenda, ele permitiu que, naquela ocasião, as taxas de juros fossem para 8,13% ao mês, o que é um absurdo. Naquele momento, a maior taxa de juros era de 7% ao ano. Como é que eu posso atrelar-me a uma candidatura como essa?
Qual o perfil ideológico do candidato Enéas Carneiro?
Uma palavra só, nacionalista. Nós defendemos a iniciativa privada, queremos dar um empurrão gigantesco na indústria nacional. Precisamos que o nosso industrial possa sobreviver e não se transformar, pouco a pouco, em revendedor de produto estrangeiro. Quero que o nosso agricultor possa produzir e não, como agora, a gente tendo de importar feijão. O velho conceito da esquerda está acabado. Mas também o que está aí, à direita, que hoje está assimilada ao modelo neoliberal, especulativo, não queremos mesmo. Por isso, não há como definir esse novo modelo: somos nacionalistas, defendemos a iniciativa privada, o industrial, a agricultura, todo mundo que quiser produzir.

Espectro

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/03/Espectro-Politico-Europeu.png

Gustavo Barroso, racista?

Cristianismo, nacionalismo e patriotismo

"Separam-nos, no entanto, diferenças profundas: O Fascismo se enraiza na gloriosa tradição do Imperio Romano e sua concepção do Estado é cesariana, anti-cristã. O Estado nazista é tambem pagão e se basêa na pureza da raça ariana, no exclusivismo racial. Apoiado nêste, combate os judeus. O Estado Integralista é profundamente cristão, Estado forte, não cesarianamente, mas cristãmente, pela autoridade moral de que está revestido e porque é composto de homens fortes. Alicerça-se na tradição da unidade da pátria e do espirito de brasilidade. Combate os judeus, porque combate os racismos, os exclusivismos raciais, e os judeus são os mais irredutiveis racistas do mundo" (Gustavo Barroso, "O Integralismo e o Mundo". 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1936, 290 págs.)

Leiam mais no link acima

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É Impossível ser neutro

ERNANE GUIMARÃES NETO
da Folha de S.Paulo

Um debate em torno da ideologização do ensino da história tem provocado polêmica, com denúncias de livros didáticos que fariam propaganda do governo federal e do regime comunista.
Se, por um lado, esses livros, encomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático, continham exemplos extremos de parcialidade, como chamar o chinês Mao Tse-tung de "grande estadista", por outro a disputa entre versões da história é uma constante. O Mais! foi ouvir alguém acostumado a essas disputas para comentar o caso: Júlio José Chiavenato.
Chiavenato enfrentou um dos exemplos mais pungentes da tese de que a história é escrita pelos vencedores, a história da Guerra do Paraguai como descrita pelos militares, durante a ditadura militar.
Em 1979, lançou "Genocídio Americano - A Guerra do Paraguai" (Brasiliense), questionando a história oficial do conflito. E, com o passar do tempo, o contestador se tornou contestado.
Em vez de enaltecer o "heroísmo" das potências regionais que venceram o regime de Solano López, Chiavenato enfatizou a obediência de Brasil e Argentina à política externa britânica --para a qual o Paraguai pecaria justamente por tentar escapar à sua influência.
Depois de gozar do prestígio de revisar a história contada pelos militares, Chiavenato viu, na década de 90, Francisco Doratioto, professor de relações internacionais da Universidade Católica de Brasília, apresentar uma nova versão, com outras explicações para o conflito: "Maldita Guerra" (Cia. das Letras, 2002).
Na entrevista abaixo, o jornalista autodidata diz que não quis fazer curso superior afirma que as duas versões têm abordagens diferentes, mas não aceita a minimização da influência britânica.
Para Chiavenato, 68, o problema dos livros didáticos atuais não é a ideologia ela sempre está presente, mas sua própria existência: "O ideal seria não haver livro didático, mas, sim, o professor ser qualificado".
Folha -- Como vê a atual revisão da Guerra do Paraguai?
Júlio José Chiavenato -- A cada vez que se escreve um livro de história, os fatos são analisados com os olhos do presente. Quando escrevi meu livro, o país era pressionado pela ditadura militar, o que influenciou sua escrita e a leitura das outras pessoas. O assunto era um tabu na história do país.
Folha -- Até então, a interpretação de que tinha houve genocídio era incomum...
Chiavenato -- Incomum no Brasil. Fora, havia opiniões até mais fortes.
Folha -- O que caracterizou essa guerra como genocídio? O fato de a população masculina ter sido dizimada em combates não é o "normal" em guerras?
Chiavenato -- Depende. Se você analisar o Laos, nos anos 1960, houve um dia em que mil aviões dos EUA bombardearam a população _num só dia! Isso é uma forma de genocídio. O Holocausto foi um genocídio. Na guerra do Paraguai, de 60 a 70% da população masculina morreu, morreram crianças, também... Isso caracteriza genocídio.
Para o Brasil, que via essa guerra como fonte de heróis, era doloroso aceitar esse fato, principalmente com um governo autoritário que vivia desse sistema ideologizado, de criar heróis.
Folha -- Seu texto operou uma "desmistificação"?
Chiavenato -- Foi de encontro a tudo isso, por vários motivos. Primeiro, desmascarava a versão de que fomos os heróis _como se na guerra pudesse haver heróis. Depois, pela reação exacerbada dos militares. As pessoas que não aceitavam que o Brasil tivesse cometido genocídio reagiam como se eu estivesse acusando as pessoas de hoje. Essa é outra forma de ideologizar a história.
Folha -- Em que mudou seu discurso nesses anos?
Chiavenato -- Não mudou, o que mudou foi o entendimento das pessoas.
Folha -- Como avalia a recepção de sua obra ao longo desse tempo? Surgiram novas versões, por exemplo a de Doratioto.
Chiavenato -- Quando meu livro estava no auge do sucesso, o Caio Graco, editor da Brasiliense, me consultou sobre publicar, na coleção "Tudo É História", aquele que seria o embrião de "Maldita Guerra" [publicado com o título "A Guerra do Paraguai - 2ª Visão"]. Disse que não me irritaria, pelo contrário: o livro dele tem uma abordagem diferente do meu, acadêmica, que não conflita com a minha.
No prefácio, digo que não é um livro de história, mas uma reportagem histórica. Quis contar o que foi a guerra, portanto o livro é cheio de sangue.
Outra coisa que escandalizou foram os motivos da guerra, Havia a noção de que o Paraguai era uma "fazendona", mas não era bem assim.
Folha -- Que era o Paraguai? Era um vilão?
Chiavenato -- Era praticamente o único Estado livre da influência inglesa no Cone Sul. O Brasil, a Argentina muito mais, não tomavam nenhuma medida importante sem a anuência da Inglaterra. Não poderiam ter ido à guerra se a Inglaterra não tivesse feito os espetaculares empréstimos que a financiaram. O Paraguai era livre desse esquema. Por ser um país "insular", não era tão fácil, inclusive geograficamente, interferir no Paraguai quanto no Brasil. Em determinado momento, o Paraguai criou um desequilíbrio de poder que, com outras razões --o Paraguai também não é inocente-- gerou a guerra.
O Paraguai estava para a Inglaterra como Cuba está para os EUA. Os EUA querem libertar Cuba, do mesmo jeito que invadiram Granada, um país minúsculo.
O Paraguai tinha uma razão diplomática legal, o acordo com o Uruguai pelo qual deveria socorrê-lo em caso de invasão [O Brasil realizou uma incursão militar no Uruguai, que foi o estopim da guerra]. Só que o Paraguai se valeu desse acordo para fazer uma política nada racional. O que faltou ao Paraguai foi uma classe dirigente capaz de articular uma convivência pacífica com o Brasil e a Argentina.
Folha -- Que diz de pesquisadores que amenizam a influência da Inglaterra, como Doratioto?
Chiavenato -- Não se pode ignorar que, quando começou a guerra, o Brasil começou a tomar empréstimos cada vez maiores da Inglaterra. Nunca poderia ter sustentado a guerra sem os empréstimos. A dívida externa do Brasil cresceu e os empréstimos foram quase exclusivamente para a guerra. É evidente que na relação com a Inglaterra havia várias contradições _como há na relação com os EUA hoje.
Folha -- O que o aluno de escola aprende sobre a Guerra do Paraguai hoje está mais próximo da realidade?
Chiavenato -- Depende do professor. De 1920 a 1979, não houve nenhum livro "novo" sobre a Guerra do Paraguai. Desde então surgiram dois livros de certa importância: o de Doratioto e o meu. É o maior conflito da América do Sul, no entanto só há esses livros --há teses. Esses dois livros estão próximos da realidade, dão condições de o professor ensinar. Mas, infelizmente, hoje está tudo ideologizado.
Folha -- Há uma falsa aparência de neutralidade?
Chiavenato -- É impossível ser neutro. Já imaginou escrever um livro sobre o Holocausto e ser neutro? Foram 6 milhões de mortos, é preciso ser contra. A ideologia é o tema central de meus últimos livros: ao falar sobre a morte, a religião ou sobre os viajantes no Brasil, a gente não chega perto da verdade porque sempre há uma barreira ideológica.
Folha -- E a ideologia em "Projeto Araribá", livro didático que usou textos de divulgação do programa Fome Zero, ou em "Nova História Crítica", considerado extremamente parcial contra o capitalismo e pró-comunismo?
Chiavenato -- A pior coisa é quando o sujeito certo diz o que pensa de forma errada, querendo reforçar aquilo em que acredita --vira ideologia. Não tem nada de mais ser a favor ou contra o socialismo ou o comunismo. Mas há formas de dizer com responsabilidade e sabendo a quem dizer. Tem gente que quer convencer; já o professor deve ajudar o aluno a tirar suas próprias conclusões.
Folha -- Há um "revisionismo lulista" acontecendo na escola brasileira?
Chiavenato -- Não acho nada duvidoso, do jeito que esse pessoal é... Mas não tenho elementos para afirmar.
Folha -- Pelo que viu desses livros, parecia exagerada a apresentação dos conceitos?
Chiavenato -- Os autores dizem se defenderam dizendo que as citações apareciam fora de contexto. Para mim era a coisa certa dita de forma errada. Agora vou entrar bem, vão chover críticas da esquerda sobre mim.
Folha -- Falando em crítica "de esquerda", que acha do caso Luciano Huck? Seu desabafo foi considerado reacionário...
Chiavenato -- É a ideologização. Porque é rico não pode ter sentimentos? O artigo tem a visão dele, mas a reação a ele foi carregada de ideologismos.
Folha -- Transformaram o crime em luta de classes?
Chiavenato -- E não tem nada a ver uma coisa com a outra. É claro que a bandidagem é fruto da miséria, mas não só.
Folha -- Dá para ensinar história por meio do cinema brasileiro? Como aparece a ideologização da história em "Tropa de Elite", "Cidade de Deus" ou "Carandiru"?
Chiavenato -- O cinema é uma coisa mais aberta. Fica no campo do debate; os autores de livro discutem com mais violência, reagem com vaidade às críticas. O filme a gente vê e depois abre para debate. No livro, não existe o outro; é cada um falando por si.
Folha -- Qual sua opinião sobre os livros didáticos de história no Brasil?
Chiavenato -- Primeiro, acho que não deveria existir livro didático. Acaba sendo ideológico, pois o maior consumidor de livros didáticos no Brasil é o governo. Ele já é feito pensando-se no currículo escolar, já há ideologia.
Folha -- O currículo restringe?
Chiavenato -- O autor não tem liberdade criativa. As grandes editoras não encomendam a um historiador; contratam cinco ou seis para escrever de acordo com a proposta de quem vai adotar o curriculo; assim, o livro já é dirigido para uma visão bem limitada da história. O ideal seria não haver livro didático e o professor ser qualificado --infelizmente não é.
Folha -- Está no PNLD?
Chiavenato --De jeito nenhum.
Folha -- O sr. tem nível superior?
Chiavenato -- Não, sou autodidata. Não quis perder tempo com faculdade, vi a porcaria que era.
Folha -- Como autor de livros de história, que acha da norma do PNLD que estabelece como requisito para participação a comprovação de nível superior do autor?
Chiavenato -- Do ponto de vista deles, estão corretíssimos: pegam, teoricamente, as pessoas mais qualificadas. Mas resultado é esse que você está vendo.
 

sábado, 9 de outubro de 2010

Nacionalismo lingüístico

O fenômeno da globalização cria problemas lingüísticos, uma vez que é a própria mistura e difusão das línguas, descritas como uma punição bíblica pela arrogância dos construtores de Babel, o que enfrenta agora a Humanidade, consciente de sua unidade planetária. O processo comporta, conseqüentemente, a procura de uma língua comum, uma língua franca internacional que permita o diálogo entre grupos étnicos diversos. Na Ásia Oriental, esse esforço de superação da diversidade verbal está sendo realizado, há 2 mil anos, pela escrita ideográfica chinesa. No Ocidente, primeiro o grego depois o latim serviram de traço de união. O prestígio político e cultural da França nos séculos 17 a 19 elevou a língua de Racine a essa eminência. O crescimento do poder britânico no século 19 e do americano no século 20 forçou, no entanto, a substituição progressiva do francês pelo inglês. Notai que, além de reflexo do poder anglo-saxônico, se vale o idioma inglês da vantagem de ser gramaticalmente simples, rico no vocabulário e etimologicamente complexo, mergulhando raízes no celta, germânico, escandinavo, grego e, através do francês, em 50% no próprio latim.

Contrariando, porém, a tendência para a universalização lingüística, o nacionalismo tem reagido com vigor, mercê da tendência dos governos de impor seus caprichos na onda das malfadadas ideologias que nos maltratam. Em alguns casos, podemos justificar o processo. Um exemplo extraordinário foi a iniciativa dos sionistas de reviver o hebraico que, língua morta por mais de 2 mil anos, serviu de elemento de agregação em Israel de imigrantes das mais variadas origens. O ugro-finês e o gaélico constituem dois outros exemplos - tentativas, no primeiro caso, de fortalecer a nacionalidade finlandesa contra suas vizinhas, russa e sueca; e, no segundo, pelos ressentimentos dos católicos irlandeses contra os ingleses. Outro caso curioso é o turco moderno. Kemal Atatürk tentou purificar seu vocabulário de termos árabes e persas, ao mesmo tempo que adotava o alfabeto latino para fortalecer o Estado leigo contra o fundamentalismo islâmico.

Em nosso país, tem o nacionalismo lingüístico oferecido exemplos ridículos da intervenção extemporânea e arbitrária do Estado. Chegou-se a pensar na criação de uma "língua brasileira". Sinto, até hoje, dificuldades na ortografia, porque educado numa grafia que, periodicamente, é mexida e afetada pelos caprichos dos governantes e seus gurus intelectuais de meia-tigela. A desordem e a confusão criadas são inimagináveis, agravando a ignorância de uma população semi-analfabeta. Um pequeno exemplo típico: moro em Brasília no bairro da Parkway, nome que lhe foi concedido pela Novacap exatamente no momento em que as letras k, y e w eram oficialmente expurgadas do alfabeto "brasileiro".

Os nacionalistas se queixam hoje da invasão de termos ingleses como resultado da pressão "imperialista" de interesses comerciais e respectivo marketing, agora agravada pela informática. Esquecem que há séculos a velha língua lusitana tem sido afetada e enriquecida por vocábulos de outras procedências. É inevitável. Pois não possuímos milhares de neologismos científicos e tecnológicos, de origem grega? Milhares de termos árabes e mouriscos? Hebraicos (amém, hosana, aleluia)? Indianos (açúcar)? Persas (pijama, paraíso)? Japoneses (quimono, bonsai)? Astecas (chocolate, cacau)?

Quéchua (chácara)? Italianos (ciao e centenas de termos musicais)? São tantos que encheriam várias páginas deste jornal. Alguns até divertidos:

flertar vem do velho francês fleureter que passou para o inglês flirt, de onde o importamos. No Sul, encontramos de origem alemã o "pequerrucho" (o dedal, fingerhut) e o "serigote" (muito bem, sehrgut). Certo, poderíamos "deletar" do "ordinador" todas essas palavras, mas a verdade é que é a língua, do mesmo modo como a economia de mercado, o resultado de uma "Ordem Espontânea" que não depende, como postula Hayek, de decisão deliberada de nossa parte, razão pela qual prefiro download o non-sense dos botocudos em favor da Língua Geral, deixando correr a Arca de Noé ao sabor dos ventos de mudança...

J. O. de Meira Penna é embaixador, escritor e presidente do Instituto Liberal de Brasília

Discursos do Führer

Discurso de Hitler para 200 mil crianças da Juventude Hitlerista, em 1934, legendado em Portugues



Agora, aos operários germánicos:

Napoleão, magnânimo

sábado, 2 de outubro de 2010

É isto que o Brasil sustenta

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtvh5aDjdCWkw4ZJjDM7xFUHOTpUKyAgqLkge6pjRtnXPuVS5TUmMKMLRe5kW8bQC6Viydu_36oBfeFF55kawx_U85OtNMpb2-Bc3S0SiBgd2LMQsV-70MoE4Anyvsr9qWiPLpaAOp-ljC/s1600/imagem_dia_2.jpg
...e muito mais.

Frase de Plínio Salgado


"Se és incapaz de sonhar, nasceste velho. Se o teu sonho te impede de agir segundo as realidades, nasceste inútil; se porém sabes transformar sonhos em realidade que encontram com a luz do teu sonho, então serás grande na tua pátria e a tua pátria será grande em ti."


Plínio Salgado

As novas Malvinas ?

La Policía de Gibraltar, a la Guardia Civil: "Tenemos la Armada aquí cerca"